quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Brasil cresce como doador e ‘fornecedor’ humanitário, diz ONG



O Brasil tem crescido como doador e como fornecedor de recursos humanos para atendimento humanitário no mundo, segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).


Em 2011, profissionais brasileiros – entre médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e farmacêuticos – fizeram 122 missões pela MSF no exterior, em comparação com 48 no ano de 2009, um crescimento considerado excepcional pela entidade.

O número de doadores também cresceu, de 42,2 mil em 2009 para 56,9 mil em 2011.

Os dados foram informados à BBC Brasil durante a visita ao Brasil do presidente internacional da entidade, o médico infectologista indiano Unni Karunakara, que veio ao país para, entre outros compromissos, participar de um encontro da Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas, no Rio de Janeiro, no próximo dia 2.

"Os médicos brasileiros (são portadores) de amplo conhecimento, sabem por exemplo como tratar doenças como Chagas e dengue", disse Karunakara. Por isso, esses profissionais são muito utilizados em missões da MSF em áreas tropicais.

Tyler Fainstat, diretor-executivo da ONG no Brasil, se disse impressionado com o aumento da participação do Brasil como provedor, mas foi cauteloso ao falar de uma mudança de perfil do país.

"Ainda existe muita necessidade no país, há áreas muito negligenciadas", afirmou. "Mas o Brasil de 2011 não é o mesmo dos anos 1990, o acesso a remédios contra a Aids virou modelo mundial. Nos primeiros 15 anos que atuamos aqui, era só demanda (para atender populações indígenas, carentes ou de rua). Hoje o país virou um provedor."

Orçamento e crises humanitárias
Karunakara disse em entrevista coletiva também que o financiamento da ONG – que teve orçamento de US$ 1,1 bilhão no ano passado, 90% dele vindo de contribuintes individuais – foi afetado pela crise econômica global, mas, com grandes doações feitas em situações emergenciais, "não deixamos de fazer nada que precisávamos".

A MSF tem projetos em cerca de 65 países - diversos deles na Somália, foco da maior crise humanitária do mundo atualmente.

O país é considerado um Estado falido, sem governo efetivo e operante desde os anos 1990. Com disputas sectárias em grandes partes do país, ONGs como a MSF têm dificuldades em operar livremente.

Nesses casos, disse Karunakara, é importante manter o diálogo e a neutralidade com todas as partes envolvidas no conflito. "Nosso único objetivo é prover atendimento médico, e não tomar posições políticas", afirma.

Ele se queixa de episódios de "polarização da ajuda humanitária", que, segundo ele "é (praticada) por países e exércitos, com fins políticos".

"(Esses agentes) usam a linguagem humanitária, o que confunde as pessoas", diz.

Por BBC Brasil

Paulo Bernardo expõe projeto de fibra ótica que interliga países



O projeto de construção de um anel de fibra ótica para conectar os países da América do Sul será apresentado na próxima sexta (2), durante a reunião dos presidentes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), em Caracas, na Venezuela.

O assunto também será debatido hoje (30), durante a reunião do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (Cosiplan), com o objetivo de formar um grupo de trabalho para definir as ações necessárias e as fontes de financiamento para implantação da rede.

A proposta foi apresentada nesta terça (29) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, na reunião de ministros de Comunicação da Unasul, em Brasília. De acordo com Paulo Bernardo, os países deverão utilizar as infraestruturas já existentes, como as da Telebras, no Brasil e da empresa Internexa, na Colômbia. “Tem muita coisa que já existe e nós estamos mapeando tudo isso. Na nossa avaliação, podemos trabalhar com rapidez e o custo não será tão grande, porque os países têm infraestrutura internamente”, avaliou o ministro, após a reunião.

Segundo o ministro das Comunicações, a estimativa de custo para as primeiras conexões entre os países atinge US$ 100 milhões, considerando a infraestrutura que já existe na região. Serão necessários inicialmente 2 mil quilômetros (km) de redes de fibras óticas para fazer as conexões em diversos países. Os projetos poderão ser financiados por bancos de fomento como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Corporação Andina de Fomento (CAF).

Para Paulo Bernardo, a expectativa é que o anel de fibra ótica diminua o tempo e os custos das conexões. “Isso vai significar uma facilidade para integrar o comércio, o sistema financeiro, a área cultural”. Atualmente, a comunicação entre os países da América do Sul é feita, entre outros meios, por cabos submarinos ligados a outros continentes e, principalmente, aos Estados Unidos. O anel ótico poderá promover a integração do setor de telecomunicações na região, além de torná-lo menos dependente do tráfego transcontinental.

Por Agência Brasil

Piso do Magistério: nova derrota tucana


Governo de São Paulo sofre sua segunda derrota com a Lei do Piso do Magistério

O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu, nesta segunda-feira (28/11), liminar em ação judicial ajuizada pela Apeoesp - Sindicato dos Professores da Rede Pública Estadual,
para a implantação imediata da Lei do Piso e Jornada que o governo de São Paulo vem sistematicamente descumprindo .

Seguindo a decisão do STF - Supremo Tribunal Federal - que julgou procedência na Lei 11.738/08, e definiu sua constitucionalidade, o juiz Luiz Fernando Camargo de Barros Vidal, argumentou que a aplicação da lei favorece principalmente aos alunos porque “a providência concorre para a melhoria das condições de ensino”.

Por Ass. Educação - Bancada do PT na Alesp

Ronaldo assume comando do Comitê Organizador da Copa


O ex-atacante Ronaldo confirmou as especulações que circularam nos últimos dias e aceitou o convite para comandar o Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL). De acordo com o site "Globo.com", o anúncio oficial deve ocorrer na próxima quinta-feira, às 11h (de Brasília), em um hotel da zona sul do Rio de Janeiro. No entanto, a informação pode ser confirmada somente na sexta (2), em São Paulo.

O convite para ocupar o principal cargo executivo na organização do Mundial brasileiro partiu diretamente de Ricardo Teixeira, que acumula os cargos de presidente do COL e da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

A permanência de Teixeira à frente da organização da Copa se enfraqueceu nos últimos meses por conta de denúncias de corrupção envolvendo o cartola e seu padrinho político, o ex-presidente da Fifa, João Havelange. Os dois são acusados de receber propina da empresa ISL no final da década de 1990.

Segundo a rede britânica "BBC", o mandatário da CBF fez um acordo com a Justiça suíça, país-sede da Fifa, segundo o qual devolveu os recursos desviados em troca do sigilo das investigações. O acordo previa a devolução de R$ 8,9 milhões.

No mês passado, o atual presidente da Federação Internacional, Joseph Blatter, defendeu publicamente a divulgação das informações do caso ISL.

Nos últimos meses, Teixeira também sofre pressão da Fifa. O fato ocorreu após o apoio do dirigente ao catariano Mohamed bin Hamman, inimigo político de Blatter.

Craques
A escolha de Ronaldo repete a história de ex-jogadores à frente da preparação para uma Copa do Mundo. Em 1998, Michel Platini, ex-jogador da seleção francesa, cuidou dos assuntos ligados ao Mundial da França. Oito anos depois, foi a vez de Franz Beckenbauer comandar o comitê alemão para a Copa 2006.

O Fenômeno já fazia parte do comitê paulista da Copa 2014. A nomeação ocorreu em fevereiro deste ano, dois dias da aposentadoria do ex-atacante. A partir de então, Ronaldo também tornou-se empresário ao fundar a 9ine, sua agência de marketing e consultoria esportiva.

Por Portal Copa 2014

Paródias ao vídeo-protesto de globais pipocam na internet


Não têm a mesma dicção, nem o mesmo apelo dos artistas de novela que, em vídeo dirigido pelo ator Sérgio Marone, lançaram na internet um manifesto eletrônico contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

Por Matheus Pichonelli - Carta Capital

A reação ao vídeo, que incitava os internautas a assinar um abaixo-assinado pedindo a paralisação do empreendimento, levou um grupo de estudantes de Engenharia Civil da Unicamp a postar uma mensagem, nas redes sociais, com os mesmos moldes do manifesto dos artistas globais – denominado Movimento Gota D’Água. O deles: Movimento Tempestade em Copo D’Àgua.

Postado em 26 de novembro, o vídeo havia sido acessado por mais de 100 mil pessoas até o meio da tarde da terça-feira 29. Na mensagem, os estudantes contestam os argumentos usados pelos globais, que criticam os impactos ambientais que serão provocados pelo empreendimento e seus custos, avaliados em 19 bilhões de reais – um valor menor do que o divulgado pelos artistas.

O vídeo-resposta relativiza o valor da obra, que equivale, lembram eles, ao perdão da dívida de quatro banqueiros no País. Eles defendem que os recursos para as obras sejam públicos (num contraponto ao “seu, o meu, o nosso dinheiro” que financiaria a aventura amazônica, segundo o discurso dos globais). Tudo para que a iniciativa privada não entre com a grana e fique com a energia.

Segundo os estudantes, a área a ser alagada é menor do que o divulgado pelos globais e parte do local já foi desmatado “para fim algum”.

Eles ironizam a fala dos globais, segundo quem o empreendimento atingiria o Parque Nacional do Xingu – localizado, lembram eles, em Mato Grosso, longe da área da usina, que é construída no rio Xingu.

Na conta dos alunos, com o desmatamento registrado na região amazônica dava para construir uma usina de Belo Monte a cada dois meses.

Em resposta à capacidade energética da usina, que operaria apenas durante parte do ano, eles lembram que nenhuma hidrelétrica opera com 100% de sua capacidade.

Sobre a realocação dos índios que vivem nas áreas atingidas – capaz, segundo os globais, de provocar a favelização de cidades do entorno –, o vídeo cita os investimentos previstos para a urbanização da regia. Eles contestam ainda a sugestão dos artistas, segundo quem apenas energia eólica ou solar seriam eficazes. Os estudantes dizem que essas opções também causariam impactos e lembram que a água entra limpa e sai limpa das usinas.

O vídeo é encerrado com uma fala do engenheiro eletrônico Sebastião Amorim, professor de estatísticas da Unicamp que diz: “Se Belo Monte fosse na Austrália, na Suécia, na Alemanha ou no Canadá, já teria sido construída há muito tempo”. Ele se queixa das desinformação que corre sobre o assunto e pede aos espectadores para se informem antes de iniciar o debate.

Rafinha Bastos

Quem também reagiu ao vídeo dos globais, mas de forma mais ácida, foi o humorista Rafinha Bastos, ex-CQC. Num vídeo-paródia, ele pergunta se os espectadores sabem o que é Belo Monte e provoca: “Não sabe? Eu sei. Porque eu sou uma celebridade, e nós, celebridades, estamos superconectadas nesses assuntos de ecologia”, ironiza.

No vídeo, ele simula confusão ao falar a palavra “hidrelétrica” e satiriza a repentina preocupação com a situação dos índios brasileiros. “Gente, os índios estão em perigo. Caguei a vida inteira para eles? Caguei. Agora estou aqui, nessa luta, junto com o Marcos Palmeira, o Joao Pedro da novela Renascer (no fundo aparece no CG: o Guma de Porto dos Milagres)”.

Ele diz que o problema da usina é que ela vai molhar as pessoas, os edifícios e que, com ela, “o mundo pode acabar”.

Ao ser informado por um produtor que cabe ao Congresso, eleito pela população, decidir ou não sobre as obras, ele responde, irônico: “Mas a Maitê Proença falou que não era certo…”

Por fim, ele incita o espectador a acessar o site de um movimento chamado “Gota de Bosta” e pede que as pessoas participem de um abaixo-assinado (como fizeram os globais), uma maneira classificada por ele como “eficiente para acabar com problemas históricos”, como a Segunda Guerra Mundial, a Guerra do Iraque e o Campeonato Brasileiro de 87.


Atenção, prefeitos: Municípios e estados devem se agilizar para conquistar moradias populares


André Vargas comemora que programa Minha Casa, Minha Vida vai garantir 3 milhões de moradias aos brasileiros.


O sonho da casa própria está cada vez mais perto da realidade. Para atender à população que mais necessita, o Governo Federal lançou nesta terça-feira, 29/11, uma nova etapa do programa Minha Casa, Minha Vida, direcionada aos municípios com até 50 mil habitantes e para famílias com renda até R$ 1.600,00. O subsídio será de R$ 25.000,00, por família, a fundo perdido.

No entanto, são os prefeitos e governadores os primeiros responsáveis para que sua cidade ou estados sejam contemplados, pois terão prazo curto para apresentação de projetos. A portaria 547/11, publicada no Diário Oficial desta terça-feira, estabelece o início do prazo para apresentação de projetos a partir desta quarta, 30/11, e vai até 30/12. “O momento é agora”, alerta o deputado federal André Vargas (PT-PR), que foi o relator das duas etapas do programa Minha Casa, Minha Vida.

Ele lembra que quando foi relator do projeto, reservou uma cota de 220 mil moradias para os municípios com até 50 mil habitantes. “Agora está aberto o processo de seleção para que possam cadastrar os seus projetos, que serão executados por entidades bancárias, que vão procurar ter o máximo de agilidade possível. O subsídio será de R$ 25.000,00 a fundo perdido, ou seja, que não terá devolução”, destaca Vargas.

O critério de seleção nesta etapa, além de restringir a população do município a até 50 mil habitantes, é para aquelas famílias com menor renda. “A renda é de até 1.600,00, mas o critério de seleção será sempre para aqueles que ganham menos. A prestação máxima é de 10% da renda, a mínima poderá ser menos, pois há situações em que não há condições de se cobrar mensalidade, mas o ideal é 10% do salário mínimo”, defende.

Vargas alerta ainda aos municípios que eles precisam apresentar os terrenos para as moradias e fazerem as devidas parcerias com os Estados para garantir a infraestrutura para os novos empreendimentos. “O Governo federal está fazendo a sua parte, a bola agora está com as prefeituras e fundamentalmente com os governos estaduais, que em geral só têm o programa Minha Casa, Minha Vida para implementarem suas políticas habitacionais”.

Geralmente, diz Vargas, os Estado têm poucos recursos para a área habitacional, por isso é preciso incentivar os governos estaduais a cumprirem sua missão, em parceria com o Governo Federal, de prover o cidadão de baixa renda do sonho da casa própria.

O deputado destaca que a segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida prevê a construção de dois milhões de moradias em todo o país. “Na primeira etapa estão sendo entregues já um milhão de moradias e com a nova fase, serão três milhões no total. E esta é uma contribuição do parlamento, que foi acolhida na relatoria e que garantiu as moradias para os pequenos municípios. A própria presidenta Dilma nos agradeceu por isso”, ressalta.

Vargas aconselha que as pessoas procurem as prefeituras de suas cidades para se informarem sobre como serão os cadastramentos, pois os municípios com até 20 mil habitantes pode apresentar uma proposta com até 50 moradias, já aqueles com população entre 20 mil e 50 mil poderão apresentar até 2 propostas, cada uma com até 50 unidades habitacionais.

Prioridades

- Nesta modalidade também fica garantida a reserva de, no mínimo, 3% das unidades habitacionais para atendimento aos idosos;

- O atendimento a pessoas com deficiências, previamente identificadas na fase de cadastramento e seleção de beneficiários;

- A adoção de padrões mínimos de habitabilidade e salubridade, assegurados o acesso por via pública, acesso a equipamentos e serviços públicos, soluções de abastecimento de água e esgotamento;

- Quem tem já tem imóvel financiando por programas do Governo Federal, tenham sido beneficiadas com subsídios dos recursos da União ou de descontos habitacionais com recursos do FGTS – exceto para compra material de construção – ou tenham financiamento imobiliário ativo em qualquer localidade do território nacional, não poderão se beneficiar do programa;

- Em caso de emergência ou calamidade, as famílias desabrigadas que perderam seu único imóvel poderão ser atendidas;

- As demais regras estabelecidas pelo programa Minha Casa, Minha Vida continuam valendo.

Principais prazos
- 30/11/2011 - Início do período de cadastramento de propostas de projeto pelos
estados e municípios
- 30/12/2011 - Encerramento do período de cadastramento de propostas, por meio do sítio eletrônico do Ministério das Cidades.
- 27/01/2012 - Divulgação do resultado das propostas selecionadas no sítio eletrônico do Ministério das Cidades.
- 29/06/2012 - Prazo final para contratação junto aos beneficiários finais do Programa e previsão para início das obras, que terão um ano para serem concluídas após o pagamento da primeira parcela.
*Os demais prazos devem ser rigorosamente acompanhados na portaria e no Ministério das Cidades
(Ricardo Weg e Meire Bicudo – Portal do PT e assessoria André Vargas)


Fonte: PT-BR


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Banco do Povo de Jales empresta dinheiro à 0,5%




O Banco do Povo Paulista oferece empréstimos para empreendedores formais ou informais, inclusive produtores rurais, que precisem de recursos para investir no seu negócio. Os empréstimos oferecidos vão de R$ 200,00 e podem chegar até a R$ 15.000,00 em condições especiais. Todos os créditos são sujeitos à aprovação.
O que se pode financiar:
  • Abertura e regularização de empresas;
  • Compra de mercadoria e matérias-primas;
  • Compra e conserto de máquinas e equipamentos;
  • Compra e conserto de automóveis e motocicletas;
  • Compra de animais e insumos agrícolas.
Condições de financiamento:
  • Até 36 meses para pagamento;
  • Carência de até 90 dias;
  • Taxa de juros de 0,5% ao mês.
Requisitos:
  • Desenvolver atividade produtiva (formal ou informal) nos municípios contemplados pelo Banco do Povo Paulista;
  • Se pessoa física, residir ou ter negócio no município há mais de 2 anos;
  • Ter faturamento bruto de até R$ 360 mil ao ano;
  • Não possuir restrições cadastrais.
A unidade de Jales foi implantada em 05 de outubro de 1999 e realizou até o final do mês de Outubro de 2011 o número de 1496 empréstimos totalizando um montante de R$ 4.839.838,35. Atualmente a unidade conta com dois Agentes de Crédito, Paulo Sergio Viana Pessoa e Rodolfo Junio Zebiane Tondate.
A partir da entrada dos dois novos agentes em novembro de 2008 o Banco do Povo Paulista de Jales vem apresentando crescimento na sua produção. A unidade aumentou muitos os contratos realizados nos últimos anos. O dinheiro liberado subiu em mais de 140% considerados os dois últimos anos.

Prefeitura deu início à instalação da decoração do Natal Iluminado de Jales




A Prefeitura de Jales deu início na segunda-feira, 28 de novembro, à instalação da decoração natalina da cidade.

Com investimentos que chegam a R$ 50.000,00 custeados pela Prefeitura de Jales, Câmara Municipal e Associação Comercial e Industrial de Jales, o projeto de decoração contou com a colaboração de centenas de estudantes na coleta dos materiais recicláveis e dezenas de voluntários que trabalharam na preparação dos materiais orientados por membros da Associação de Artesãos.

As equipes da Prefeitura Municipal lideradas pela Secretaria de Planejamento e Secretaria de Esportes, Cultura e Turismo, cuidarão de toda a instalação da decoração natalina, com término previsto para o próximo sábado, dia 03 de dezembro, quando todas as luzes serão acesas.

O Prefeito Humberto Parini destacou que neste Natal 2011 de Jales terá uma bela decoração que destacará nossa cidade e nosso comércio como referência regional.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Prisão de ator acusado de agredir ex-mulher levanta discussão sobre violência doméstica



A prisão do ator Charles Paraventi no último dia 18/11, enquadrado na Lei Maria da Penha após agredir a ex-mulher, mais uma vez levantou a discussão sobre a violência doméstica. Mais da metade das mulheres que são vítimas de violência são agredidas dentro de casa pelo companheiro ou ex.

Paraventi é acusado de ter agredido Alexandra Salvador com um tapa no rosto após uma discussão sobre o pagamento de pensão alimentícia, segundo o advogado da mulher. O casal tem uma filha de oito anos e, apesar de estarem separados, vivem no mesmo apartamento. Os dois foram casados por quatro anos e estão divorciados desde 2007.

Ele está há nove dias no presídio Ary Franco e deve responder por lesão corporal e injúria. Em seu depoimento à polícia, Paraventi negou a agressão e disse que teve apenas uma discussão com Alexandra.

A atual namorada do ator chegou a registrar uma queixa de agressão contra o ator no início do mês de novembro, mas retirou a acusação dias depois.

Assim como Charles e Alexandra, muitos casais optam por morar junto após a separação. É uma situação comum, segundo a diretora da delegacia especial de atendimento à mulher, a delegada Márcia Noeli.

- Tem a questão do patrimônio, tem gente que só tem aquele lar, aquele apartamento, aquela casa então eles ficam. em muitos casos acontece dessa maneira.

A convivência, no entanto, muitas vezes leva à agressão.

Charles Paraventi foi detido duas vezes por porte de drogas, em 2006. Na primeira vez, ele estava com um cigarro de maconha. Na segunda, foi pego numa blitz da PM quando saía da Rocinha com três trouxinhas de maconha. Agora, se for condenado, o ator pode pegar pena de um a três anos de prisão.


Fonte: R7

Projeto ensina balé a cegos



Depois de perder a visão aos 9 anos de idade, Geyza Pereira é hoje dançarina profissional e professora de balé clássico da Associação de Ballet e Artes para Cegos Fernanda Bianchini. A escola já formou cerca de 300 dançarinas. A reportagem que pode ser assistida no vídeo abaixo é da BBC Brasil. Depois de perder a visão aos 9 anos de idade, Geyza Pereira nunca pensou que fosse poder realizar o sonho de ser bailarina.

Hoje, aos 25 anos, ela é dançarina profissional e professora de balé clássico da Associação de Ballet e Artes para Cegos Fernanda Bianchini.

Para ela, a realização do sonho começou ao conhecer a professora Fernanda Bianchini, fundadora da escola.
Bailarina

A escola fundada por Fernanda Bianchini já formou cerca de 300 dançarinas

Bianchini começou a ensinar dança para cegos em 1995 e desenvolveu uma técnica que permite que as crianças toquem suas pernas e braços para aprender os movimentos.

Como Geyza Pereira, a maioria das primeira alunas de Bianchini já passou dos vinte anos.

Hoje uma nova geração estuda com elas.

Nos seus 16 anos de existência, a escola, que se sustenta com patrocínios e doações, já formou 300 dançarinas.

Fernanda Bianchini também fundou uma companhia de dança com suas melhores alunas e sonha em vê-las atuando no exterior.



Fonte: BBC Brasil

sábado, 26 de novembro de 2011

Programa tenta integrar valores tradicionais dos agricultores ao combate à miséria



São Paulo – O governo federal prorrogou até 9 de dezembro o prazo para que organizações se inscrevam no programa de aquisição de sementes tradicionais do programa Brasil sem Miséria. O Ministério do Desenvolvimento Social explicou que a medida foi adotada para que mais organizações tenham tempo de reunir os documentos necessários para se tornarem fornecedoras.
O programa vai distribuir R$ 10 milhões entre organizações de agricultura familiar e comunidades rurais tradicionais que tenham condições de prover sementes crioulas, que são aquelas que guardam um patrimônio sem alterações ou melhoramentos genéticos. “A gente não quer uma semente que seja simplesmente distribuída e não possa ser reproduzida pela sociedade”, conta Maya Takagi, secretária de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social. “Há muitas experiências bem sucedidas de bancos de sementes crioulas. São sementes tradicionais que a gente quer valorizar.”
As variedades crioulas são mantidas pelas famílias e guardam uma memória oral sobre as condições a que melhor se adaptam. A cada ano, o agricultor seleciona as sementes que tiveram melhor desempenho sob determinado conjunto de fatores (chuva, calor, solo, finalidade do produto). São sementes trocadas entre os produtores e sobre as quais não pesa cobrança de royalties, um fator importante para que os recursos do programa, escassos, possam ser alocados em outras finalidades. A expectativa para este ano é beneficiar diretamente 2,2 mil agricultores com um pagamento de R$ 2,4 mil e a distribuição de um kit de sementes.
O setor rural é fundamental para o sucesso do programa que a presidenta Dilma Rousseff elegeu colocar como objetivo de sua atuação social, o Brasil sem Miséria. O cruzamento de dados do Bolsa Família com as informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário mostrou que, dos 16,2 milhões de brasileiros em extrema pobreza, com renda per capita inferior a R$ 70 por mês, 47% vivem no campo. “São pessoas que têm um pequeno pedaço de terra e que não têm renda para produzir. No entanto, teriam condições para a produção se tivessem recursos para plantar, uma orientação e ajuda para a colocação no mercado”, diz a secretária.
O programa articula os ministérios do Desenvolvimento Social e do Desenvolvimento Agrário e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Ministério da Agricultura, e é elogiado pelos agricultores rurais. Organizações da agricultura familiar, em especial no Nordeste, fortaleceram ao longo dos anos os projetos em torno da preservação das sementes crioulas. Somente na Paraíba calcula-se em 220 o número de bancos coletivos de sementes, além das reservas feitas na propriedade de cada agricultor. 
Pesquisas detectaram que somente para o feijão e para o milho, por exemplo, em sub-regiões nordestinas chega a haver cerca de uma centena de variedades. As diferenciações dizem respeito à coloração, à adaptabilidade a cada clima, à textura quando o grão é cozido e à finalidade (se para alimentação de animais, moagem ou alimentação humana). A distribuição de grãos levará em conta uma avaliação feita por uma comissão que vai definir, com base nas informações prestadas, qual serve melhor a cada situação.
“A valorização do patrimônio genético é muito importante na perspectiva de desenvolvimento sustentável”, diz Maria da Glória Batista de Araújo, coordenadora da Articulação do Semiárido (ASA) na Paraíba. “A gente não concorda com as sementes híbridas e as sementes envenenadas com agrotóxico. Essa semente para nós não vale.”
Esses agricultores entendem que as variedades transgênicas são um risco à soberania financeira e alimentar, uma vez que precisam pagar royalties às empresas e não podem reaproveitar o excedente ao final da colheira. Por isso, a iniciativa incluída no Brasil sem Miséria é vista como um fortalecimento das correntes que preferem a valorização dos conhecimentos tradicionais. “A semente é a representação da vida e é a origem do alimento. Para garantir segurança alimentar, não basta ofertar alimento. É preciso ofertar condições para que se possa alimentar com os próprios recursos”, conclui Maya Takagi, para quem o programa terá a capacidade de ampliar a autonomia dos produtores e a capacidade de organização coletiva em prol das sementes crioulas.

Fonte: www.redebrasilatual.com.br

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

“Cidade Judiciária” tem segunda oferta de área em Jales

 
 
A localização da área é no final da Av. Francisco Jalles, que teria um prolongamento, próxima ao Hospital do Câncer
 
O Prefeito Humberto Parini recebeu das mãos do Dr. Osmar, da Imobiliária Landel, a oferta e o projeto de uma segunda opção de área para a instalação da “Cidade Judiciária”.

A localização desta área é no final da Av. Francisco Jalles, que teria um prolongamento, próxima ao Hospital do Câncer. A área oferecida tem dimensões suficientes para receber todas as instalações de órgãos públicos estaduais e federais relativos ao judiciário, também previstas na área anteriormente proposta, pelo grupo empresarial do qual faz parte o Venturini.

A segunda oferta de área foi bem recebida pelo Prefeito que vê uma oportunidade do Município de Jales avaliar as vantagens das opções oferecidas e o valor dos investimentos necessários da parte da Prefeitura em cada uma das áreas para viabilizar a implantação do complexo judiciário. Embora as áreas estejam sendo doadas, caberá à Prefeitura fazer investimentos em infraestrutura que, dependendo da situação ultrapassam o valor da própria área doada. O ganho dos empresários doadores, além das obras em infraestrutura, se dá também sobre a valorização da área remanescente.

Assessoria de Imprensa

Sisu 2012 vai oferecer 100 mil vagas em universidades públicas para estudantes que fizeram Enem



 Na edição do primeiro semestre de 2010, aderiram ao Sisu 83 instituições de ensino superior, das quais 39 universidades federais, cinco universidades estaduais, 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e uma instituição isolada.


O ministro da Educação, Fernando Haddad, adiantou quarta-feira (23/11) que o próximo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) deverá oferecer 100 mil vagas em instituições públicas para os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. A ferramenta foi criada pelo Ministério da Educação (MEC) em 2009 para unificar o processo de seleção de universidades públicas do país e permite ao estudante disputar vagas em diferentes instituições.

Na edição do primeiro semestre de 2010, aderiram ao Sisu 83 instituições de ensino superior, das quais 39 universidades federais, cinco universidades estaduais, 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e uma instituição isolada. Segundo o ministro, compareceu hoje à Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para falar sobre os gastos das últimas edições do Enem, o detalhamento das vagas que serão oferecidas em 2012, no âmbito do Sisu, será feito nas próximas semanas.

Perguntado por deputados da oposição sobre o aumento dos contratos firmados para a realização do Enem, Haddad justificou que o custo do procedimento de avaliação é menor do que o de outros vestibulares feitos no país e destacou que foi necessário aumentar os investimentos para reforçar os aspectos logísticos e de segurança. “O custo de aplicação é inferior a R$ 50 por aluno. Qualquer vestibular tem uma taxa de inscrição superior a R$ 100 e é feito em meia dúzia de cidades. O Enem é aplicado em 1,6 mil municípios e dá isenção a três quartos dos candidatos [alunos de escola pública]”, disse.

Sobre os problemas ocorridos nas edições do Enem desde 2009, Haddad comparou o exame a outros testes de seleção, como o americano SAT, que, segundo ele, também são alvo de fraudes. Para Haddad, um exame com a dimensão do Enem sempre terá algum tipo de contratempo. “Contratamos este ano uma empresa de gestão de risco para cercar essas situações. Mas não se iludam: elas vão continuar ocorrendo”, disse.

Por Amanda Cieglinski - Agência Brasil

A Globo vai perder outra! Juliana e Maitê contra Belo Monte!



A TV Globo, que é a caixa de ressonância da plutocracia nacional e internacional, tem o papel de manipular os fatos e fazer com que os interesses políticos e financeiros dos verdes em âmbito mundial sejam considerados justificáveis pela opinião pública brasileira, especialmente a classe média, compradora contumaz do pensamento do sistema midiático de direita, que assumiu de fato a oposição política ao Governo Federal porque percebeu que a oposição partidária não tem programa e muito menos condições, no momento, de derrotar a presidenta Dilma em uma eleição, além de saber que o Governo tem maioria tanto na Câmara quanto no Senado.
 Por Por Davis Sena Filho – Blog Palavra Livre/JB

“Ministro Paulo Bernardo: cadê a banda larga e o marco regulatório para as mídias? Cadê a Confecom 2? Por onde anda o projeto do Franklin Martins? Vossa Excelência o engavetou? Com a palavra, o ministro das Comunicações, aquele que tem medo da TV Globo”. (Davis Sena Filho)

Acabo de ver a propaganda, um vídeo de atores da TV Globo contra a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Percebo, porém, a total falta de senso crítico dessas pessoas urbanas e que pensam que o mundo se resume em Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Iorque, Paris, Miami e Londres. Os argumentos contrários e negativos contra Belo Monte chegam a ser ridículos, se não fosse a manipulação e a desinformação, que deixam claro que por trás … existem ONGs estrangeiras a serviço dos interesses de seus países e a Globo, porta-voz contumaz e tradicional dos grandes capitalistas, sendo que ela própria é um deles.

Não posso pensar de outra forma, bem como não me eximirei de dizer que a peça publicitária desinforma a população, principalmente a parte dela mais exposta a factóides, que é a classe média de perfil conservador e que acredita em Papai Noel, porque pobres e ricos realmente não creem no homem que se veste de vermelho e usa barba branca a anunciar os presentes para aqueles que se comportaram direito o ano todo. Acontece que quem está a se comportar mal são os atores da Globo e seus patrões, que se associaram a movimentos ambientalistas do exterior que querem interferir no processo de desenvolvimento brasileiro, sem, no entanto, se preocupar com o combate às desigualdades sociais e regionais. O Brasil luta contra a miséria e quer, por intermédio dos governos trabalhistas de Lula e de Dilma retirar milhões de cidadãos da linha de pobreza.

Enganam-se aqueles desavisados que insistem em afirmar que a luta contra a pobreza é de caráter assistencialista, porque não é. Existe, sim, um programa de governo colocado em prática há quase dez anos e que é, reiteradamente, desqualificado pela imprensa privada, que insiste tomar o lugar da oposição político-partidária do grupo formado por PSDB-DEM-PPS, que não tem projeto para o Brasil e nem programa de governo e por isso perdeu as últimas três eleições e poderá perder a quarta, em 2014.

Contudo, tiveram, no primeiro turno e também no segundo turno o apoio velado da Marina Silva para o público, porém firmado e concretizado nos bastidores. Foi dessa maneira que a Marina agiu … após ser demitida por incompetência do Ministério, além de se aliar a ONGs financiadas por organismos financeiros que teimavam em boicotar e se opor aos interesses do Brasil no que concerne ao seu desenvolvimento econômico e social, bem como no que tange ao seu programa ambientalista, apresentado de forma surpreendente para o mundo na 15ª Conferência de Copenhagen, capital da Dinamarca, em dezembro de 2009. O atual secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, realizou em menos de dois anos à frente do Ministério do Meio Ambiente o que Marina Silva não conseguiu fazer em quase sete anos no poder.

O Brasil, então, apresentou propostas e metas concretas para combater o desmatamento, a poluição e a degradação dos ecossistemas, o que está a ser realizado com seriedade. Quem duvida que acesse o portal da transparência do Governo Federal (ferramenta que o governo tucano de São Paulo não oferece aos paulistas) e observe as ações e os números, no que vai se surpreender quando os compararmos com os números do governo entreguista e privatista do neoliberal FHC, um retumbante fracasso social e econômico, porque nesse tempo o Brasil foi três vezes ao FMI de joelhos e com o pires na mão.

A humilhação total somente comparável quando o ministro de Estado das Relações Exteriores desse governante tucano que vendeu o patrimônio brasileiro que ele não construiu tirou os sapatos no aeroporto de Nova Iorque a mando de um agente subalterno daquele país yankee. O nome do ex-chanceler é Celso Lafer. Nunca vi tanta subserviência e pusilanimidade. Complexo de vira-lata na veia.

Por intermédio desse lamentável e vergonhoso episódio tive a certeza, inquestionável, que quem tem complexo de vira-lata são nossas elites e não o grande povo trabalhador brasileiro. O ministro de meias no aeroporto foi o símbolo maior daquele governo capacho, do Brasil, infelizmente, de joelhos, sem norte e, conseqüentemente, sem rumo. Um absurdo que eu não quero ver nunca mais até a minha morte.

Apesar de a Conferência ter sido multilateral, o Brasil apresentou, independente de acordos, propostas reais e factíveis. O encontro no país europeu escandinavo teve também por objetivo estabelecer o tratado que substituirá o Protocolo de Quioto, que os EUA se recusaram a assinar no tempo do Governo Bush. O problema é que os países considerados ricos ou ex-ricos, a crise internacional de 2008 perdura até hoje, querem impor regras para os pobres e emergentes quanto à questão ambiental, mas se recusam a fazer seus deveres de casa, porque não querem parar de consumir e com isso fomentar seus mercados e exportar.

Outro fato que está a chamar a atenção é a questão da irresponsabilidade da Chevron-Texaco, com a cumplicidade lamentável da imprensa burguesa nativa, que não satisfeita em poluir o Golfo do México e prejudicar até mesmo os EUA (a multinacional petroleira é de lá), agora polui na Bacia de Campos porque desrespeitou as normas de segurança, além de não ter equipamentos e ferramentas adequados para perfurar poços de petróleo em solo tão profundo.

A imprensa de negócios e privada durante cerca de dez dias tergiversou, dissimulou sobre o crime ambiental e ficou a publicar releases elaborados na Assessoria de Imprensa da Chevron-Texaco, … da TV Globo no que diz respeito a ser um dos principais anunciantes da empresa televisiva que no passado apoiou a ditadura militar. A imprensa tupiniquim fez, vergonhosamente, papel de cúmplice da Chevron-Texaco, amenizou inicialmente a barberagem gananciosa e depois teve de mostrar o derramamento de petróleo porque as redes sociais, os blogs progressistas e o governo abriram a boca e furaram o bloqueio da velha imprensa.

Se fosse a Petrobras, não duvidem, as manchetes jornalísticas seriam garrafais e a “grita” seria enorme. A Globo News iria tirar seus especialistas de prateleiras e ficaria durantes horas e dias a “malhar” a Petrobras, a maldizer a empresa estatal e a agredir o governo trabalhista sem parar. Questionariam, sem sombra de dúvida, a capacidade da Petrobras em administrar o Pré-Sal, apesar de saber que a estatal brasileira é a petroleira que tem mais condições e capacidade técnica e logística no mundo para tirar petróleo em águas profundas.

Quero salientar e lembrar que essa mesma imprensa de negócios privados combateu, inadvertidamente e irresponsavelmente, a fundação da Petrobras no dia 3 de outubro de 1953 pelo governo do trabalhista e estadista Getúlio Vargas. O político trabalhista ainda criou a Vale do Rio Doce, que foi vendida pelo entreguista e neoliberal FHC, professor que não criou uma única escola técnica durante oito anos de seu governo de índices sociais baixos e até negativos.

Agora, eu pergunto: cadê a ex-petista e ex-verde Marina Silva? O gato comeu a língua dela? Não. Ela se calou porque não vai cooperar com o governo trabalhista no que é relativo à Chevron-Texaco. Ela traiu o governo e o seu partido, o PT, como o fez também o senador Cristóvão Buarque, que no episódio da ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que é do seu partido, o PDT, calou-se, e quando abriu a boca foi para apagar a fogueira com gasolina. Até o momento, nada foi comprovado contra o ministro. Como a imprensa comercial e privada não conseguiu chegar a ele para derrubá-lo e com isso tentar engessar o governo de Dilma Rousseff, a solução foi publicar uma foto em que ele pega carona em um avião. Este foi o crime para a imprensa e parte da sociedade brasileira de perfil conservador.

Acontece que, dias e dias depois, repórteres da TV Globo sobrevoam a Bacia de Campos para filmar e relatar a situação que eles estão a ver no que é referente ao desastre e ao crime ambiental que tem a assinatura e as impressões digitais da Chevron-Texaco. Até aí tudo bem, se não fosse a petroleira yankee cliente das Organizações(?) Globo, no que diz respeito a negócios e à publicidade. Os repórteres da Globo podem pegar carona, não é isso? É ético, não é? Então, tá! Lembrei desse fato só para constar. Mas, para bom entendedor, meia palavra basta.

Voltemos ao Cristóvão. Demitido no primeiro governo Lula, bandeou-se para oposição de forma dissimulada e passou a fazer o jogo da velha imprensa golpista, juntamente com o senador Álvaro Dias, tucano e replicador, nas segundas-feiras, de notícias sobre “crises” e factóides publicados no fim de semana pela imprensa corporativa e golpista, verdadeira fábrica de crises. Cristóvão prejudicou a reeleição de Lula em 2006. E Marina dificultou, e muito, a eleição de Dilma Rousseff em 2010. Tanto é verdade que José Serra, candidato da direita partidária e empresarial e da ala da Igreja Católica conservadora, conseguiu ir para o segundo turno.

Todavia, retornemos à hidrelétrica de Belo Monte. Grupos privados midiáticos notadamente a TV Globo, a Folha de S. Paulo e a Veja, associaram-se a ONGs estrangeiras para sabotar o plano estratégico e de desenvolvimento do Brasil ora em curso pelo governo trabalhista da presidenta Dilma Rousseff. É um plano de reestruturação do País que não é mostrado, de forma alguma, pela imprensa e pelas televisões comerciais, como, por exemplo, a mega obra da transposição do Rio São Francisco, que é uma pá de cal no domínio dos coronéis nordestinos como o cearense e cadidato derrotado a senador Tasso Jereissati.

A TV Globo, que é a caixa de ressonância da plutocracia nacional e internacional, tem o papel de manipular os fatos e fazer com que os interesses políticos e financeiros dos verdes em âmbito mundial sejam considerados justificáveis pela opinião pública brasileira, especialmente a classe média, compradora contumaz do pensamento do sistema midiático de direita, que assumiu de fato a oposição política ao Governo Federal porque percebeu que a oposição partidária não tem programa e muito menos condições, no momento, de derrotar a presidenta Dilma em uma eleição, além de saber que o Governo tem maioria tanto na Câmara quanto no Senado.

A minoria no Congresso é o tendão de Aquiles dos jornalistas que abraçaram os interesses de seus patrões e das famílias proprietárias da imprensa hegemônica, comercial e privada brasileira. E eles, podem acreditar, odeiam a realidade que se apresenta, cujo responsável maior pela existência dela é o presidente Lula, que derrotou nas últimas eleições dezenas de caciques estaduais ao pedir diretamente para o povo de cada estado que não votasse neles.

Por isso também o ódio a Lula, que eles não o esquecem jamais, porque temem que o estadista resolva concorrer as próximas eleições. Eles aturam, com muito rancor e desprezo, a presidenta Dilma, mas o Lula novamente na Presidência para essa elite preconceituosa e que detesta o Brasil e o seu povo seria por de mais intragável. A imprensa burguesa agiu assim também com o estadista Getúlio Vargas, político responsável pela criação do Brasil moderno, quando ele deixou o poder em 1945 e retornou por meio do voto em 1950.

Nesses cinco anos de interregno, mesmo Getúlio praticamente “exilado” em seu campo, a imprensa lacerdista (até hoje o é) nunca deixou de atacá-lo porque não conseguia esquecê-lo jamais. A mesma coisa acontece com o Lula, político que sabe que a imprensa difama, calunia e injuria, como o faz no momento com o ministro Carlos Lupi e fizeram com o ministro do Esporte, Orlando Silva, sem, no entanto, nada ainda ter sido comprovado, a não ser que o acusador é, comprovadamente, bandido e testemunha da revista Veja, a revista porcaria, que faz um jornalismo de esgoto.

Contudo, os homens e as mulheres da imprensa não tem voto e também, para o desgosto deles, não tem mais a primazia do controle total da informação como tinham em outros tempos. Por isso, eles combatem a disseminação da banda larga pelas mãos do Governo Federal. Então, viva a internet e as redes sociais! Ministro Paulo Bernardo: cadê a banda larga e o marco regulatório para as mídias? Cadê a Confecom 2? Por onde anda o projeto do Franklin Martins? Vossa Excelência o engavetou? Com a palavra, o ministro das Comunicações, aquele que tem medo da TV Globo.

É assim que funciona o sistema midiático associado aos interesses do capital internacional. E parte da classe média que passou 40 anos a ver a Globo e a ler publicações como a Veja compartilha dessas “ideias”. Mas o que me chama a atenção mesmo é a hipocrisia dos atores da Globo. Eles dizem que Belo Monte é o diabo encarnado em um vídeo que lembra o teatro comercial que eles há anos fazem e ainda o chamam de arte. Não é possível que por questões ideológicas, políticas ou apenas implicância que a TV Globo e alguns de seus atores participem de um vídeo que tem por objetivo travar e boicotar o desenvolvimento do povo brasileiro, principalmente o que mora na região norte.

A luta e até mesmo a guerra entre os países tem como fundo de pano o controle das diferentes energias. Vide Iraque, Líbia e Afeganistão. O Brasil que é um País abençoado com milhares de rios, riachos e igarapés tem acesso e facilidade para se beneficiar com a energia proveniente das águas, que é considerada limpa e segura, contanto que sejam respeitados os relatórios e os cálculos dos engenheiros, geólogos, geógrafos, ambientalistas e outros profissionais que participam do esforço da construção de Belo Monte, um projeto de quase 40 anos que enfim está a sair do papel.

O Governo que há anos tem enfrentado batalhas jurídicas e as vencido, agora tem de, finalmente, começar a importantíssima obra do PAC, que vai gerar 80 mil empregos e vai ofertar luz e energia para os brasileiros do norte, que poderão ter mais uma oportunidade para desenvolver suas cidades e seus estados. Enquanto nossos artistas “globais” manipulam a informação para confundir a sociedade brasileira, os moradores nortistas querem a obra, porque sabem que através do acesso à energia poder-se-á ter indústrias, modernização da lavoura, surgimento de comércio, como padarias, supermercados, frigoríficos, construção civil, hospitais, escolas e todo tipo de segmento econômico e social. Sem energia não há desenvolvimento. Esta é a verdade.

Obviamente que eu também prezo pelo controle e fiscalização para que os impactos ambientais não sejam maiores dos que os previstos. E é o que está a ser feito. O resto é conversa dissimulada de gente que não conhece esse assunto e vai participar de vídeo que beira ao ridículo. O que esses atores pensam que o cidadão brasileiro é? Um idiota? Que não sabem como a banda toca em suas vidas, suas realidades e dificuldades? Será que eles pensam que os brasileiros nortistas não querem o que os do Sudeste tem, que é o desenvolvimento, apesar das contradições e paradoxos sociais?

Quem eles pensam que são para combater uma obra que vai conduzir o Brasil para sua independência no que concerne à geração de energia? O sonho de todo país e qualquer povo ou nação. Itaipu, Tucuruí, Chesf e outras hidrelétricas são exemplos disso. Imaginem o Brasil sem a hidrelétrica de Itaipu? Imaginaram? O que eles querem? Em nome de quem eles falam? Quem está por trás dessa novela de péssimo acabamento, que é o vídeo? Será que eles pensam que estão a fazer uma novela e repetem frases de seus scripts … ? Qual é a intenção? Eles tem de dizer pelo menos que o vídeo, para variar, é uma imitação de outro vídeo dirigido pelo diretor de cinema Spielberg para que os estadunidenses saíssem de suas casas para votar. Pelo menos informar isso. Dizer que nem para fazer o vídeo houve originalidade.

É o fim da picada! Os mauricinhos e as patricinhas noveleiros falar de um assunto que não tem conhecimento técnico. E por quê? E para quem? E por quais motivos e intenções? Já não basta o Brasil ter de enfrentar países poderosos para conquistar sua autonomia ainda tem que se deparar com gente completamente despolitizada e que pensa, soberbamente, que é formadora de opinião, coisa que nem mais os jornalistas o são, como ficou comprovado com a derrota de José Serra em 2010, candidato à Presidência evidentemente apoiado pela imprensa burguesa e privada. Esse pessoal não se enxerga.

Então, Belo Monte vai acabar com o Pará e quiçá com o País, que serão inundados e ficarão sob a destruição de uma hecatombe ambiental. Vamos lá, pois: o Brasil tem quase 200 milhões de habitantes, um PIB de R$ 3,25 trilhões, um mercado interno poderoso que impediu o País de sofrer problemas econômicos graves advindos da crise internacional de 2008, além de ser a sexta economia do mundo, a superar países como a Inglaterra, a Itália e a Espanha, bem como exerce liderança reconhecida em fóruns como os Brics, o G-20 e o Mercosul, sem esquecer de citar que o poderoso País sulamericano de língua portuguesa, basta dar tempo ao tempo e ter paciência, vai ainda assumir uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.

Para finalizar, quero informar que os artistas … sugeriram que o Brasil opte pela energia eólica e solar. Os parques eólicos demandam vento e geralmente são instalados em litorais e ocupam enormes espaços. Como, por exemplo, fazer isso em nosso litoral, que é fortemente turístico, setor da economia que gera muita renda e emprego, ainda mais que o brasileiro está a viajar com muito mais freqüência do que antes, por causa do quase pleno emprego e do aumento salarial, além do aumento visível de turistas estrangeiros que aportam neste País tropical.

E a energia solar. Outra sugestão dos nossos artistas especialistas completamente urbanos que não tem a mínima ideia da área que é necessária para produzir 100 megawatts dessa modalidade de energia. A hidrelétrica de Belo Monte vai produzir inicialmente 11 mil megawatts. É energia suficiente para dar um impulso de desenvolvimento à região Norte e a um estado, o do Pará, que é demograficamente quase vazio. As terras que vão ser alagadas pelo lago comportam uma área de 516 quilômetros quadrados. O Estado do Pará possui uma área de 1.247.689,515 quilômetros quadrados. Ou seja, o lago a ser formado vai ocupar área equivalente a 1/2400 da área do estado marajoara, que tem apenas sete milhões de habitantes, sendo que dois milhões moram na capital Belém.

E aí o Brasil e o cidadão brasileiro tem de agüentar alardes infundados, oposição baseada em má-fé e especialistas que não entendem patavinas de energia via hidrelétrica, como a de Belo Monte, que vai ser a terceira maior do mundo e que vai dar fôlego, sobremaneira, ao desenvolvimento da região Norte que precisa, sim, ser ocupada pelo nosso povo e não por estrangeiros e suas ONGs. Então, para lembrar. Belo Monte vai alagar 1/2400, ou seja, quase nada por cento das terras do Pará e esses artistas, a mando de não sei quem (mas sei) consideram Belo Monte um atentado à natureza, sem sequer ter conhecimento do planejamento e do plano da obra.

Tem uma mocinha no vídeo que fala, quase escandalizada: “Vai custar R$ 24 bilhões! É muito dinheiro!”. Como se investir no Brasil e no seu povo fosse questão meramente contábil, de passivo, como se fosse débito ou prejuízo. É ter a cabeça muito pequena. É pensar pouco porque se recusa a usar o cérebro. Agora, a outra pergunta que não quer calar: “Mocinha, você sabe qual é o PIB brasileiro?” Eu já o citei neste mesmo artigo. O nosso PIB é de R$ 3,25 trilhões e a obra, segundo o Governo, custará R$ 24 bilhões. Você sabe o que é isso? Então, pare para pensar e vai estudar teatro, que por sinal requer talento, disciplina e conhecimento sobre a condição humana para representar com qualidade e excelência.

Entretanto, apesar de existir pessoas que não acreditam no Brasil e que querem, mediocremente, que este País se comporte como pequeno, não vai dar para atendê-las. Infelizmente, para elas. Portanto, faço mais uma pergunta que não quer calar: como o Brasil, que tem um mercado interno poderoso e importante vai atender suas demandas sem energia, porque a TV Globo e a imprensa comercial privada, ONGs financiadas por banqueiros e parcela conservadora da sociedade brasileira querem porque querem que a hidrelétrica não seja construída. Pense bem. Imagina um coisa insensata dessa? Afirmo e repito: a imprensa privada não tem compromisso com o Brasil, porque ela é alienígena e faz parte da estrutura do sistema de poder dos mercados nacionais e internacionais. Belo Monte tem de ser construída e depois inaugurada. É uma questão de estratégia e de sobrevivência e independência do Brasil. É isso aí.

Texto extraído do blog conversaafiada.com.br

Projetos de Lindbergh visam inclusão da pessoa com deficiência

As empresas que receberem algum tipo de benefício fiscal para atuarem em atividades relacionadas à Copa das Confederações da FIFA (2013), Copa do Mundo (2014) e Jogos Olímpicos e Paraolímpicos (2016) deverão reservar pelo menos 5% dos postos de trabalho para empregar pessoas com algum tipo de deficiência. Essa é a proposta do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), aprovada nesta quinta-feira (24/11), pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH).

De acordo com o senador Lindbergh, o objetivo do PLS 506/11 é contribuir para a inclusão das pessoas com deficiência durante a organização das competições, que movimentarão grandes somas de recursos no país. Ele explica que, só de isenções fiscais em âmbito federal, as empresas participantes dos jogos serão desoneradas do pagamento de Programa de Integração Social (PIS/Pasep), Contribuição para o Financiamento da Seguridade (COFINS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)

“Com isso, estabeleceremos uma contrapartida social mais do que justa, em benefício de um segmento da população notadamente vulnerável, que luta há anos pelo reconhecimento efetivo de seu direito ao trabalho”, justificou Lindbergh Farias.

Libras

Para garantir a inclusão social das pessoas com deficiência auditiva, o senador Lindbergh quer que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) seja amplamente utilizada nas dependências do Senado Federal. Para isso, apresentou o Projeto de Resolução 40/2011, que determina a presença obrigatória de intérpretes, tradutores e guias que dominam a linguagem de Libras, durante qualquer atividade no Senado Federal. Nesse projeto, que foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos, nesta quinta-feira (24), o senador inclui esses profissionais também nas atividades da TV Senado, Instituto Legislativo Brasileiro, Interlegis etc.

De acordo com o Censo do IBGE, 14,5% da população brasileira possuem algum tipo de deficiência. Desse número, mais de 2,5% possuem deficiência auditiva em algum nível.

Na mesma reunião, os senadores da Comissão de Direitos Humanos aprovaram o PLS 04/2003, de autoria do senador Paulo Paim (PT_RS), que institui a Ouvidoria Permanente do Senado Federal para encaminhar denúncias de preconceitos e discriminações. “Entendo que a criação de uma Ouvidoria é uma demonstração de que o Senado Federal quer ouvir o povo e entrar em sintonia com a sociedade”, justificou o senador. O projeto segue agora para votação no Plenário do Senado.

Por Eunice Pinheiro - PT no Senado

Kassab pode ser afastado por prejuízo de R$ 1 bilhão na inspeção veicular



O Ministério Público Estadual em São Paulo apresentou ação civil pública pedindo o afastamento do cargo do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (PSD), e o congelamento de seus bens para garantir a indenização de prejuízos provocados aos cofres públicos no contrato de inspeção veicular.

Os promotores Roberto Antonio de Almeida Costa e Marcelo Duarte Daneluzzi entendem que o convênio firmado com a empresa Controlar S.A. para a fiscalização de veículos na cidade está repleto de irregularidades. A Controlar saiu vencedora de edital realizado ainda durante a gestão de Paulo Maluf, em 1995, sobre o qual pesa a suspeita de direcionamento. O Ministério Público avalia que as condições impostas pela licitação não deixavam opção que não fosse a vitória da única concorrente habilitada.

A retomada do contrato, que vigeu durante a gestão de Celso Pitta, da qual Kassab foi secretário de Planejamento, ocorreu em 2007 por iniciativa do atual prefeito. Na visão dos promotores, porém, esta reativação foi feita com a utilização de uma série de fraudes encobertas “pela causa humanista da proteção ambiental”.

“Mas os agentes públicos, réus nesta ação, deram-se por satisfeitos com a apresentação de uma ata lavrada de forma contrária ao dispositivo legal que conheciam, omitindo-se no ato de ofício de reconhecer a quebra da capacidade financeira da empresa e declarar caduco o contrato, preferindo acatar e dar validade aos documentos mesmo após a informação prestada pelo Ministério Público”, defende a ação.

O mérito do processo é a condenação, por improbidade administrativa, de Kassab, do secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, e de outros dois agentes públicos. Se considerado culpado, o prefeito perderia os direitos políticos. Chamam atenção do Ministério Público as condutas de Hélio Neves, chefe de gabinete da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, que deveria acompanhar a execução do contrato, e de Félix Castilho, assessor jurídico. Castilho teria atuado para dar aparente legalidade a atos ilegais, como a apresentação de documentos falsos para atestar a capacidade financeira da empresa.

A ação lamenta que, em vez de zelar pelo bem público, os réus tenham atuado em sentido contrário, “proporcionando, de acordo com seus interesses políticos e eleitorais a especulação financeira do contrato administrativo, cuja execução autorizaram e admitiram de forma ilegal, com abusos e excessos”.

Os promotores entendem que, uma vez que há demonstrações de ingerência de Kassab na Procuradoria Geral do Município, o não afastamento dele do cargo de prefeito coloca em risco a apuração. Além disso, ele tem o histórico de não atender a recomendações do Tribunal de Contas do Município reiteradas ao longo de quatro anos indicando irregularidades no negócio com a Controlar.

Fonte: Rede Brasil Atual

País africano quer experiência do Rio Grande do Sul em pesca e aquicultura familiar



A superintendente federal da Pesca e Aquicultura do Rio Grande do Sul, Adriane lobo, recebeu, no início desta semana, os embaixadores Francis Moto e Bem Mbwana de Malawi, país da África Oriental, que faz divisa com a Tanzânia, Moçambique e Zâmbia. Eles cumprem agenda no estado em busca de apoio e novas parcerias para o desenvolvimento social e econômico de seu país, com grande interesse em projetos na área de pesca e de aquicultura.
Participaram da recepção o secretário-adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ronaldo de Oliveira; o diretor da SDR, José Batista; o diretor do Departamento de Pesca e Aquicultura, Quilombolas e Indígenas da mesma secretaria, Ederson Silva; e o chefe de gabinete Inácio Benincá.
Depois de terem passado por diversos órgãos governamentais, os embaixadores estiveram na SDR para entender como o estado gaúcho desenvolve projetos para atender a pequenos produtores. Com alto índice de pequenos agricultores, da ordem 80%, é forte o interesse do governo de Malawi em investir na área pesqueira.
Adriane Lobo lembrou que já existe um acordo de cooperação entre o Brasil e Malawi: “Basta operacionalizar as ações, já que o interesse existe e foi fortemente demonstrado na visita dos embaixadores ao Rio Grande do Sul”.
De acordo com o embaixador Francis Moto, “ao invés de dar o peixe, queremos ensinar a pescar”. Para tanto, para levar conhecimento técnico aos produtores de Malawi, o País conta com a “habilidade técnica” da SDR, através da Empresa de assistência Técnica e Extensão rural (Emater) e outros órgãos governamentais, como a Empresa Brasileira de Pesquisa agropecuária (Embrapa) e a Fundação estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro).
Como Malawi tem sérios problemas sociais, Francis Moto disse que uma das alternativas para o desenvolvimento social passa, necessariamente, por investimentos na agricultura e na pesca. “Queremos tirar as pessoas do estado da pobreza extrema, a exemplo do que o governo brasileiro tem se proposto”.
O secretário adjunto da SDR, Ronaldo Oliveira, disse que a secretaria e o governo do estado estão dispostos a compartilhar com Malawi as suas experiências, especialmente as voltadas para o desenvolvimento da agricultura familiar. Ele citou os diversos programas já implantados no governo, mais especificamente, o Programa RS Pesca e Aquicultura.
O governo de Malawi, segundo os embaixadores, vê no mercado da pesca e da aquicultura uma excelente alternativa para atingir o mercado europeu e incrementar o comércio exterior do país. Por isso acredita que o apoio técnico existente no RS, na área de extensão rural, seria importante para o Malawi adquirir controle de qualidade no que produz e deseja produzir.
Ao final da visita, foi firmado um acordo verbal de cooperação entre a SDR e a superintendente do MPA para com os representantes do governo de Malawi. Documentos e outras formas de trocar conhecimento e apoio vão ser repassados ao país africano.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Prefeitura e Promoção Social agradecem apoio na realização do Concurso Miss e Mister 3ª Idade



Foi realizado no dia 04 do mês corrente o Concurso Miss e Mister da 3ª Idade de Jales. O evento foi promovido pela Prefeitura de Jales através do CIEVI – Centro Integrado Esportivo de Valorização do Idoso, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Promoção Social, que cuidaram da organização.
Assim como o JODATI – Jogos da Terceira Idade, realizado há pouco tempo, o Concurso Miss e Mister faz parte do calendário das atividades  voltadas para a terceira idade e executadas dentro das políticas publicas para  os idosos.

O Concurso teve 27 inscritos e este ano quem levou a melhor foi Maria de Lourdes Sangalli e Ivo Alves. Todos os participantes ganharam brindes e o casal vencedor ganhou premiação em dinheiro e um book fotográfico para recordação, além de alguns mimos cedidos pela organização do evento.

A administração, em nome do prefeito Humberto Parini, o CIEVI, a Promoção Social e o Fundo Social de Solidariedade agradecem todos os participantes, os patrocinadores e os colaboradores, que desempenharam um excelente trabalho para que o evento fosse um sucesso.

A Prefeitura de Jales agradece especialmente o trabalho de Sandra Souza, coordenadora do CIEVI e a participação da cabeleireira Fátima Barbosa, da equipe da Fátima Noivas, do fotógrafo Marcos Oliveira – representado na ocasião pelo maquiador Sérgio Aranha, da Márcia Aparecida Casteleti Xavier – proprietária da Maroca Acessórios, da Sílvia Cardoso e da Dra. Andréa Mandarini Viana – do Espaço Pilates.




Ministério lança banco de doadores de sangue virtual



Vereador Luís Especiato e o Ministro da Saúde Alexandre Padilha
 A ferramenta, disponível no Facebook, vai agregar candidatos para doação e marca o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue 

O Ministério da Saúde lança nesta quarta-feira (23/11) uma nova ferramenta de incentivo à doação de sangue, em sua página do Facebook, o Banco de Doadores virtual, em comemoração ao Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue (25). O aplicativo terá a missão de agregar e cadastrar doadores de sangue em todo o Brasil. Com de celebração do dia é “Essa corrente precisa de você. Doe sangue”, a Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados pretende aumentar a doação voluntária.

Segundo o coordenador-geral, Guilherme Genovez, a proposta tem o objetivo de divulgar a importância da doação de sangue no cotidiano das redes sociais. “Esta é mais uma ferramenta para a campanha, temos que usar as redes sociais para mobilizar e engajar as pessoas que apóiam a causa. Precisamos fazer com que a ideia seja multiplicada e alcance o maior número de candidatos virtuais, para que depois estes efetivem sua doação concretamente nos serviços de hemoterapia”, explica.

Cadastro - O aplicativo servirá de apoio à campanha, realizada no período de 21 a 25 de novembro. O primeiro passo é participar do aplicativo e fazer sua doação de sangue virtual depois informar o seu tipo sanguíneo, preencher seus dados e convidar seus amigos. Com o Banco de Doadores, os usuários também poderão ver os seus amigos classificados por tipo sanguíneo. Isso significa que você não precisa doar imediatamente, mas comunica que se coloca à disposição para uma eventual doação.

Um dos objetivos é fazer com que o doador virtual convide o maior número de pessoas, residentes da mesma cidade, para fazer parte do Banco de Doadores, pois quando alguém ou o hemocentro da sua região precisar de doação, o banco servirá para acionar possíveis doadores.

Demanda por sangue aumenta - Cada vez mais a demanda por sangue aumenta nos hemocentros. O aumento de 58,3% nos transplantes (de 2003 a 2009) e o crescimento da população estão entre os fatores que fazem o país precisar cada vez mais de sangue para transfusão. São coletadas por ano 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, quando o ideal seria 5,7 milhões.
No Brasil, 1,9% da população é doadora de sangue. Mesmo estando este percentual dentro do parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de 1% a 3% da população – o Ministério da Saúde considera que é urgente e possível aumentar o número de brasileiros doadores: se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no país.

Ações – Nesta semana, todos os hemocentros do país irão realizar eventos no intuito de incentivar a população e principalmente agradecer aos doadores. Em São Paulo, a Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira (FAB), fará uma apresentação na cidade de Campinas em apoio à causa. Além das acrobacias, farão a distribuição de folders e, se houver condições climáticas, escreverão no céu da cidade “Doe Sangue. Doe Vida”.

Quem pode doar - Para doar sangue é necessário apresentar documento com foto, válido em todo território nacional; ter peso acima de 50 Kg; ter idade entre 18 e 67 anos; podem ser aceitos candidatos à doação de sangue com idade de 16 e 17 anos, com o consentimento formal do responsável legal.

Recomendações - Nunca vá doar sangue em jejum; faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação; não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação; evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes a doação; Interromper as atividades por 12 horas as pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho.

Quem não pode doar - Quem teve diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.

Mantega diz que inflação está controlada e que governo quer reduzir juros ao consumidor

 Com a queda dos juros, o ministro prevê que a economia dê sinais de recuperação a partir deste mês. 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem (23/11) que, depois de controlar a inflação, o governo vai adotar medidas para reduzir o custo do crédito. Segundo ele, a economia brasileira deve crescer entre 4,5% e 5% em 2012, recuperando o desempenho deste ano que o governo prevê que seja de aumento de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O ministro deu as declarações após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados.

"Tivemos uma desaceleração em 2011, era preciso fazê-la. Encarecemos um pouco o crédito, porque em 2010 crescemos bastante [7,5%]. Tínhamos um problema de inflação que agora está sob controle e já estamos barateando o crédito, reduzindo taxas. A Selic [taxa básica de juros] está sendo reduzida de modo que o crédito ficará mais barato nos próximos meses", disse Mantega.

Com a queda dos juros, o ministro prevê que a economia dê sinais de recuperação a partir deste mês. "Pode haver um aquecimento novamente nos meses de novembro e dezembro em relação aos meses do último trimestre. Vamos começar 2012 com a economia aquecendo de forma responsável, de forma sustentável, em torno de 4,5%, 5% para o próximo ano".

Mantega disse que o Brasil precisa reduzir seu custo financeiro. "O custo financeiro está caindo e vai cair. Não estou falando necessariamente da Selic, mas do crédito ao consumidor. Temos que criar condições para que esse crédito caia".

Apesar da confiança na recuperação da economia brasileira no ano que vem, Mantega fez um diagnóstico pessimista em relação à crise que atinge os países ricos.

"Uma recaída em relação à crise de 2008, porque em 2009 e 2010 houve uma recuperação dos Estados Unidos, dos países europeus e parecia que eles tinham superado. De repente, não recuperaram nada, houve um retrocesso. A economia americana começa a crescer menos do que em 2010, a economia europeia apresenta um outro problema, do endividamento público dos países e uma fragilidade dos bancos".

"Estamos diante de uma nova crise, que a cada momento está se agravando. O Brasil está bem preparado, temos várias maneiras de enfrentar essa crise. Não vou dizer que ela não nos atinge, ela nos atinge sim. Mas muito menos do que a maioria dos países e vamos continuar o crescimento do Brasil".

Fonte: PT-BR

Bancada do PT na Câmara dos Deputados presta homenagem a Lula

Petistas fizeram o "L" de Lula e cantaram a música que marcou todas as campanhas eleitorais do ex-presidente (Olê, Olê, Olê, Olá, Lula, Lula ...)


A Bancada do PT na Câmara prestou ontem (23/11) uma homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reforçou os votos para que ele tenha uma plena e rápida recuperação no tratamento a que está sendo submetido contra um câncer na laringe.
Com a presença do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), dos líderes da bancada Paulo Teixeira (SP) e do governo, Cândido Vaccarezza (SP), os parlamentares do Partido dos Trabalhadores fizeram o “L” de Lula e cantaram a música que marcou todas as campanhas eleitorais do ex-presidente (Olê, Olê, Olê, Olá, Lula, Lula ...).
O ministro da Pesca e deputado licenciado, Luiz Sérgio (PT-RJ), também participou da homenagem.
O líder Paulo Teixeira informou que uma foto ampliada, com a assinatura dos 86 deputados da bancada, será enviada a Lula, juntamente com uma cópia de um vídeo gravado durante o ato, que reuniu a grande maioria dos deputados do PT. A cerimônia foi realizada no Salão Negro da Câmara dos Deputados.

(Site Liderança do PT na Câmara)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Denúncia: Facções criminosas ameaçam agentes penitenciários nos presídios paulistas



Reportagem do Jornal da Record, nesta segunda-feira (22/11), apresentou denúncia da Ordem dos Advogados do Brasil sobre as ameaças que agentes penitenciários dos presídios paulistas recebem de presos pertencentes a facções criminosas.

A matéria jornalística constata a verdadeira má gestão do governo tucano na questão penitenciária e sua omissão e descaso com os servidores que trabalham nestas unidades.

“Em muitos presídios quem manda são os presos e os agentes são obrigados a obedecerem”, destacou a reportagem.

Logo hoje pela manhã encaminhei uma notícia que destaca o aumento de presídios na região noroeste paulista do estado: "De ações na Justiça para embargar obras a prefeitos sendo informados pelo Diário Oficial do Estado sobre construção de unidades penitenciarias em suas cidades. Em meio a protestos dos municípios, a expansão do sistema carcerário está a pleno vapor rumo à região noroeste do Estado de São Paulo, onde está programada a construção de nove das 11 novas unidades prisionais que devem ser entregues até o fim de 2012". Este é um pedaço do texto em destaque no post anterior que pode ser lido aqui.

Outro ponto importante é o destaque feito pelo Jorge Duran do Sindicatos dos Funcionários do Sistema Prisional onde fala: "O Estado na verdade esconde o problema da sociedade, imagina-se que a situação hoje no sistema prisional é tranquila,esta tudo bem e na verdade não está. O problema é grave, é gravíssimo e quem suporta hoje basicamente este problema sozinho é o servidor do sistema prisional."

Segundo a Comissão de Direitos Humanos da OAB a população carcerária aumentou 1.000% (mil porcentos) nos últimos 10 anos, e o estado continua com o mesmo número de funcionários, por isso há um clica de tensão nas penitenciarias destaca o jornalista.

Vanderley Caixe Filho da Comissão de Direitos Humanos da OAB destaca bem: "As cadeias hoje, as penitenciarias do Estado de São Paulo, todas elas estão sob o comando de uma facção criminosa, ou se atende a determinação destas facções criminosas ou a situação vai ao caos".

Sem se preocupar com os custos sociais, o governo tucano espalha presídios sem um devido planejamento e as necessárias compensações para os municípios que passam a sediar estas unidades. Com a chegada dos presídios, há um aumento desmedido pelos serviços públicos, sendo assim os problemas se espalham por diferentes esferas. Os presos e seus familiares precisam ser atendidos nos hospitais. Há necessidade de vagas nas escolas porque muitas famílias se mudam para ficar perto do parente preso. Ainda há necessidade de policiais para fazer escolta, juízes e delegados para avaliar medidas judiciais".

Assista ao vídeo.




Fonte: PTALESP