terça-feira, 30 de outubro de 2012
TV TEM seleciona candidatos para estágio na região
Estão abertas as inscrições para vagas de estágio na área de jornalismo na TV TEM. Os interessados devem enviar currículos para estagio.sjrp@tvtem.com.
As vagas são para as redações de São José do Rio Preto, incluindo o site G1, Araçatuba e Votuporanga.
O estágio é válido apenas para aqueles que cursam o último ano de jornalismo em 2013. As inscrições se estendem até a próxima segunda-feira (5). Os estudantes selecionados começam os trabalhos no dia 2 de janeiro.
Fonte: MaisInterativa
Site oferece diploma de médico em 5 dias, por R$ 1.220
Diploma de médico em apenas cinco dias, no
lugar do tradicional curso que demora seis anos. Esse milagre é
oferecido pela internet, num site sem telefone para contato, sem
endereço e com apenas um e-mail para os candidatos que querem ser
enganados fazerem o pedido.
O custo do diploma é de 1.220 reais, que podem ser parcelados em duas vezes, valor bem abaixo de apenas uma mensalidade de qualquer faculdade de medicina.
O site da Educacional Center promete que o diploma sai em nome da Universidade Federal do Rio de Janeiro ou da Universidade Federal Fluminense, duas escolas públicas. Também informa que a documentação é original e registrada, com histórico escolar completo, grade de notas e o nome do formando é publicado no Diário Oficial.
Quem denunciou o esquema foi o jornal O Globo. E, depois da reportagem publicada, a polícia passou a investigar a empresa.
As autoridades descobriram que o site é dos Estados Unidos e que provavelmente é formado por uma equipe de estelionatários.
Vale lembrar que não é só quem oferece o diploma que está cometendo crime. Quem compra esse tipo de documento falso também pode ser condenado por fraude e exercício ilegal da medicina.
Fonte: RegiãoNoroeste
O custo do diploma é de 1.220 reais, que podem ser parcelados em duas vezes, valor bem abaixo de apenas uma mensalidade de qualquer faculdade de medicina.
O site da Educacional Center promete que o diploma sai em nome da Universidade Federal do Rio de Janeiro ou da Universidade Federal Fluminense, duas escolas públicas. Também informa que a documentação é original e registrada, com histórico escolar completo, grade de notas e o nome do formando é publicado no Diário Oficial.
Quem denunciou o esquema foi o jornal O Globo. E, depois da reportagem publicada, a polícia passou a investigar a empresa.
As autoridades descobriram que o site é dos Estados Unidos e que provavelmente é formado por uma equipe de estelionatários.
Vale lembrar que não é só quem oferece o diploma que está cometendo crime. Quem compra esse tipo de documento falso também pode ser condenado por fraude e exercício ilegal da medicina.
Fonte: RegiãoNoroeste
Projeto que reduz o número de alunos por sala de aula é aprovado
Ainda falta o aval da Câmara dos Deputados,
mas o projeto que limita o número de alunos por sala de aula, aprovado
esta semana no Senado, já está recebendo nota dez “com louvor”.
Não importa se, caso aprovada, a lei só entre em vigor após quatro anos, tempo que as instituições de ensino público e privado terão para se adequar, isto é, aumentar o número de salas de aula.
O projeto estabelece o máximo de 25 alunos na pré-escola e nos dois primeiros anos do ensino fundamental.
A partir daí, até o fim do ensino médio, o número é de 35 estudantes em cada turma.
Para todos que levam a educação a sério, o que importa é que essa “nota” tenha data para ser lançada no boletim do cambaleante sistema educacional brasileiro.
O texto foi aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Educação do Senado, por isso segue diretamente para análise da Câmara se não houver recurso para ser votado em plenário.
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que estabelece a cada unidade federativa definir os limites de alunos por turma.
Fonte: RegiãoNoroeste
Não importa se, caso aprovada, a lei só entre em vigor após quatro anos, tempo que as instituições de ensino público e privado terão para se adequar, isto é, aumentar o número de salas de aula.
O projeto estabelece o máximo de 25 alunos na pré-escola e nos dois primeiros anos do ensino fundamental.
A partir daí, até o fim do ensino médio, o número é de 35 estudantes em cada turma.
Para todos que levam a educação a sério, o que importa é que essa “nota” tenha data para ser lançada no boletim do cambaleante sistema educacional brasileiro.
O texto foi aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Educação do Senado, por isso segue diretamente para análise da Câmara se não houver recurso para ser votado em plenário.
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que estabelece a cada unidade federativa definir os limites de alunos por turma.
Fonte: RegiãoNoroeste
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Santa Casa de Rio Preto corta atendimento de conveniados do Iamspe
A Santa Casa de Rio Preto suspendeu o atendimento de pacientes do Iamspe
sob alegação de defasagem nos valores pagos por procedimentos e falta
de pagamento por parte do convênio. A medida atinge 110 mil usuários do
plano na região noroeste. O hospital, único da cidade que atende pelo
Iamspe, alega que o teto mensal de R$ 800 mil tem sido ultrapassado, mas
que o plano não tem feito o reembolso dos valores.
O provedor da instituição, Nadim Cury, calcula prejuízo mensal de R$ 100 mil. “Nos últimos três meses foram R$ 380 mil que deixaram de pagar. Não podemos bancar esses pacientes”.
Sem um acordo com o convênio, o provedor pediu no dia 4 deste mês o fim do contrato com o plano, porém o documento prevê que a interrupção seja informada com 60 dias de antecedência, por isso a Santa Casa deverá atender os pacientes dos Iamspe até o dia 4 de dezembro.
”Até o fim do contrato vamos atender somente até o valor do teto. Ultrapassando esse valor, nenhum paciente desse plano será atendido, exceto os casos de emergência e urgência”, disse. Esse mês, afirma o provedor, os R$ 800 mil já foram atingidos, por isso a medida já está afetando os pacientes.
De acordo com o oncologista Gustavo Giroto, todo tratamento interrompido causa prejuízos para o paciente. No caso do câncer, explica, o tumor pode regredir se o tratamento for suspenso ou atrasar. “O tratamento tem de ser seguido à risca para surtir efeito”, diz. Quem teme esse problema é o aposentado Claudio Crema, 78 anos. Ele passou ontem por sua terceira sessão de quimioterapia na Santa Casa para tratar um tumor no pâncreas.
Morador de Santa Rita D’Oeste(foto), cidade que fica a 200 quilômetros de Rio Preto, ele já foi informado pelos médicos que o tratamento terá de ser transferido para São Paulo em dezembro porque só na capital o serviço será oferecido. “Fui muito bem atendido na Santa Casa e preciso desse tratamento para continuar bem. Fica inviável viajar toda essa distância (cerca de 600 quilômetros) a casa 15 dias”, diz.
O Iamspe nega que tenha ocorrido falta de pagamento e diz está negociando valores com a Santa Casa para que o contrato não seja reincidido. O convênio afirmou ainda que não haverá o rompimento de contrato com o hospital.
Diarioweb
O provedor da instituição, Nadim Cury, calcula prejuízo mensal de R$ 100 mil. “Nos últimos três meses foram R$ 380 mil que deixaram de pagar. Não podemos bancar esses pacientes”.
Sem um acordo com o convênio, o provedor pediu no dia 4 deste mês o fim do contrato com o plano, porém o documento prevê que a interrupção seja informada com 60 dias de antecedência, por isso a Santa Casa deverá atender os pacientes dos Iamspe até o dia 4 de dezembro.
”Até o fim do contrato vamos atender somente até o valor do teto. Ultrapassando esse valor, nenhum paciente desse plano será atendido, exceto os casos de emergência e urgência”, disse. Esse mês, afirma o provedor, os R$ 800 mil já foram atingidos, por isso a medida já está afetando os pacientes.
De acordo com o oncologista Gustavo Giroto, todo tratamento interrompido causa prejuízos para o paciente. No caso do câncer, explica, o tumor pode regredir se o tratamento for suspenso ou atrasar. “O tratamento tem de ser seguido à risca para surtir efeito”, diz. Quem teme esse problema é o aposentado Claudio Crema, 78 anos. Ele passou ontem por sua terceira sessão de quimioterapia na Santa Casa para tratar um tumor no pâncreas.
Morador de Santa Rita D’Oeste(foto), cidade que fica a 200 quilômetros de Rio Preto, ele já foi informado pelos médicos que o tratamento terá de ser transferido para São Paulo em dezembro porque só na capital o serviço será oferecido. “Fui muito bem atendido na Santa Casa e preciso desse tratamento para continuar bem. Fica inviável viajar toda essa distância (cerca de 600 quilômetros) a casa 15 dias”, diz.
O Iamspe nega que tenha ocorrido falta de pagamento e diz está negociando valores com a Santa Casa para que o contrato não seja reincidido. O convênio afirmou ainda que não haverá o rompimento de contrato com o hospital.
Diarioweb
Caminhão com gado perde o controle e tomba em Urânia
Imagem Ilustrativa |
Foi registrado na manhã desta quinta-feira (25), um acidente na SP-320, no Km 594, próximo ao município de Urânia.
Segundo informações policiais, o condutor de um caminhão Mercedes-Benz carregado de gado, perdeu o controle e tombou na pista.
Os animais que estavam na carga ficaram feridos e espalhados pela pista. O motorista não se feriu.
Fonte: MaisInterativa
Rotary Club de Jales “Grandes Lagos” presta homenagem a Profissionais
O Rotary Club de Jales “Grandes Lagos”, em sua reunião do dia 17 de outubro, prestou uma homenagem à alguns profissionais da cidade de Jales, em comemoração ao Dia de cada Profissional que acontece no mês de outubro.
Os homenageados representaram os outros profissionais de suas categorias. Entre eles: Dr. Virgilio Ribeiro Franco - Dia do Médico
Dr. Dario José de Carvalho - Dia do Fisioterapeuta
Dr. Nelson de Souza – Dia do Dentista
Dra. Rosemeire de Lellis Naves – Dia do Engenheiro
Sra. Marlene Medaglia Cavalheiro Jacomassi – Dia do Professor
Sr. Arlindo Bersanete – Dia do Eletricista
Sr. Valdir Schiavo - Dia do Pintor.
Fonte: MaisInterativa
"STF condenou sem apresentar uma só prova"
Da Carta Maior
Retirado de: Luis Nassif
Tal como se temia, o STF se deixou influenciar pela pressão externa e
politizou um processo que deveria ser jurídico. A única surpresa foi a
atmosfera de espetáculo criada pelos integrantes da Corte. Além da
transmissão das sessões ao vivo pela televisão, propiciando um nutrido
desfile de egos inflados, exibições de erudição jurídica e aulas de
moral e bons costumes, o que se viu foi uma rajada de inovações na
interpretação a aplicação de alguns pilares básicos do Direito. Para
começar, se aboliu a exigência de provas para condenar parte dos
acusados. O artigo é de Eric Nepomuceno.
Eric Nepomuceno - Página/12
(*) Artigo publicado originalmente no jornal Página/12, da Argentina.
Rio de Janeiro - O mais ruidoso e
pressionado julgamento da história recente da Corte máxima do Brasil
está chegando ao seu final. Os condenados buscarão brechas para apelas
das sentenças, enquanto juristas e analistas políticos tratam de medir
as consequências do que ocorreu até aqui.
A única coisa que falta agora é o Supremo Tribunal Federal brasileiro
estabelecer as penas dos condenados. Foi um julgamento atípico, que
transcorreu sob a insólita pressão dos meios de comunicação, com o
aplauso frenético de setores das classes médias conduzidas pela mão dos
grandes grupos midiáticos e que termina sem maiores surpresas. Tal como
se temia, o STF se deixou influenciar pela pressão externa e politizou
um processo que deveria ser exclusivamente jurídico.
A única surpresa foi a atmosfera de grande espetáculo público criada
pelos próprios integrantes da Corte. Além da transmissão das sessões ao
vivo pela televisão, propiciando ao respeitável público um nutrido
desfile de egos inflados, exibições de erudição jurídica e aulas de
moral e bons costumes, o que se viu foi uma rajada de inovações na
interpretação a aplicação de alguns pilares básicos do Direito.
Para começar, se aboliu a exigência de provas para condenar parte dos
acusados. Ficou estabelecido o preocupante precedente que permite que,
na hora de julgar, se aceite ilações, suposições, e que a Corte se deixe
induzir pela pressão midiática, que permita que os trabalhos sejam
politizados.
Alguns dos magistrados chegaram a condenar, em seus votos, os
malefícios das alianças formadas para que exista um governo de coalizão.
Ou seja, mais do que julgar supostos crimes e delitos, se deram ao luxo
de julgar a própria política.
Ficou estabelecido, além disso, que aos senhores juízes está
permitido, na hora de emitir voto e sentença, exibir rotundas doses de
sarcasmo, em comentários que mostram muito mais seus rancores e traços
ideológicos do que equilíbrio e equidade.
Essas inovações surgiram com ímpeto na hora de julgar o chamado
“núcleo político” do esquema de distribuição de dinheiro para cobrir
gastos da campanha política de 2002, que além de eleger governadores,
deputados nacionais e senadores, levou Luiz Inácio Lula da Silva e seu
Partido dos Trabalhadores à presidência da República.
O caudaloso fluxo de dinheiro não declarado é uma prática velha – e
por certo muito condenável – na política brasileira. Mas, ao menos até
agora, era um assunto da Justiça Eleitoral.
A peça acusatória, levada ao Supremo Tribunal Federal pelo Ministério
Público, assegurava que, mais do que essa velha prática, tratou-se da
compra de votos de parlamentares para que fossem aprovados projetos
legislativos de interesse do governo. Não houve nem há nenhuma prova
minimamente concreta disso. Acusou-se o PT e seu então presidente, José
Genoino, por alguns empréstimos bancários. O PT provou que os
empréstimos foram registrados, de acordo com a legislação eleitoral,
renegociados e, finalmente, pagos. Acusou-se José Dirceu, homem forte do
partido e estrategista da vitória de Lula, de ter engendrado um esquema
de compra de parlamentares.
Um dos “argumentos” da acusação foi dizer que, como chefe da Casa
Civil, ele recebia dirigentes políticos aliados do governo, como se não
fosse exatamente essa sua função. Não há uma miserável prova nem de sua
participação nem da existência de tal esquema.
Há, isso sim, evidências e indícios concretos de desvio de fundos
públicos, principalmente do setor de comunicação e publicidade do Banco
do Brasil e um intenso jogo de interesses por parte da banca que
repassou fundos ao tesoureiro do PT. Mas não houve nem há uma única e
solitária prova de que as duas principais figuras políticas acusadas,
José Genoino e José Dirceu, tivessem participado da trama.
A última condenação de Dirceu, por formação de quadrilha – a outra
foi por corrupção ativa – resultou de uma decisão dividida (seis votos a
quatro), o que, ao menos em tese, lhe dá o direito de apresentar
recurso contra a decisão. Na condenação por corrupção ativa, não: teve
dois votos favoráveis e oito contrários.
Seja como for, as consequências políticas do julgamento ainda não se
fizeram sentir. Pelo contrário: nas últimas eleições, o PT conseguiu
aumentar seu caudal de votos e está a ponto de reconquistar a prefeitura
de São Paulo, derrotando mais uma vez a José Serra, que, em duas
ocasiões, teve seus sonhos presidenciais fulminados, a primeira por Lula
em 2002 e a segunda por Dilma Rousseff em 2010.
Nem Dirceu nem Genoino deixarão de ter peso específico nas decisões
do partido. Dirceu, especialmente, seguirá sendo um dirigente de forte
expressão, apesar de ser brutalmente hostilizado e vilipendiado pela
grande imprensa e pelas classes médias ávidas por extirpar do horizonte
político o PT, Lula e a esquerda em geral.
Juridicamente, será preciso esperar para ver até que ponto as
esdrúxulas inovações desse julgamento midiático, transcorrido sob
pressões inéditas, criarão jurisprudência no futuro. A essa altura, a
maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal, principalmente o
relator do processo, Joaquim Barbosa, contam com o aplauso iracundo dos
grandes meios de comunicação e de setores das classes médias. É preciso
ver quanto tempo durará essa euforia.
Enquanto isso, a impunidade dos poderosos segue intacta
no Brasil. Os métodos delituosos de financiamento das campanhas
eleitorais, também. E dois veteranos combatentes das lutas populares,
José Dirceu e José Genoino, que nos tempos da ditadura foram vítimas de
tribunais de exceção (o primeiro foi expulso do país, o outro sofreu
cinco anos de prisão e tortura), são agora vítimas de um julgamento de
exceção.
Há uma assustadora diferença: antes havia uma ditadura.
Agora, se vive em democracia. Todo o resto, para eles, tem sido igual,
ou quase. Ao menos, desta vez, a tortura não é física.
Retirado de: Luis Nassif
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