Brasília - A redução da taxa básica de juros (Selic) para 8,5% já está refletindo na queda do spread
bancário - diferença entre a taxa de captação e a de empréstimos feitos
pelos bancos. Os benefícios dessa redução resultaram também no aumento
de crédito no mercado como um todo, segundo avaliou ontem (27) o ministro
da Fazenda, Guido Mantega.
“A queda da Selic começa a surtir efeito para os tomadores finais de
crédito. Em menos de um mês, os juros cobrados de pessoas físicas caíram
de 45% para 39%. Para pessoas jurídicas, houve uma queda de 32% para
25% nos últimos dois meses”, disse Mantega durante o anúncio das medidas
de incentivo aos investimentos, no Palácio do Planalto.
Ele acrescentou que, acompanhando a queda dos juros, houve também
aumento de crédito e prazo para pagamento de empréstimos. “São quedas
importantes porque estimulam a produção e reduzem o interesse por
aplicações financeiras. Com isso caminhamos para um forte estímulo à
produção”, disse Mantega.
O ministro destacou, ainda, que a desvalorização do real “significa que
a produção brasileira ficou mais barata e mais competitiva”, e que isso
terá influência direta nas exportações do país.
Por Pedro Peduzzi, Daniel Lima e Yara Aquino
Repórteres da Agência Brasil
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