Brasília – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do
Cachoeira ficará sem dois dos quatro depoimentos esperados hoje (5)
devido a intervenções dos ministros Supremo Tribunal Federal (STF).
Depois da decisão do ministro Luiz Fux, que garantiu à professora Sejana Martins o direito de ficar calada,
Celso de Mello também deu salvo-conduto à gestora Eliane Gonçalves,
ex-chefe de gabinete do governador goiano Marconi Perillo (PSDB).
O ministro atendeu, em parte, o pedido dos advogados de defesa de
Eliane, que também queriam adiar a sua convocação na CPMI. Eles pediam
pelo menos dez dias para estudar todas as provas colhidas pela comissão
parlamentar que poderiam incriminar sua cliente no futuro, o que foi
negado por Mello. Na atual convocação, Eliane iria depor apenas como
testemunha.
Mello também garantiu que a gestora não assine nenhum termo de
compromisso para falar a verdade e que não seja presa por se recusar a
colaborar. O ministro também determinou que ela seja assessorada por seu
advogado durante o depoimento na CPMI.
Considerada por seus advogados como “co-investigada” no esquema de
corrupção montado montado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o
Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogos ilegais, Eliane é acusada
de repassar informações sigilosas de operações policiais a políticos
goianos.
Por Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
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