terça-feira, 17 de abril de 2012

Certa mídia desvia foco das relações do crime organizado com políticos e instâncias do Estado


Novamente estamos diante da mesma tentativa de veículos de comunicação - a revista Veja à frente - de desviar o foco das investigações das relações entre o crime organizado, comandado pelo grupo do contraventor Carlos Cachoeira, e governos, instituições de Estado como polícias e Ministério Público, e políticos, entre os quais se destaca o senador Demóstenes Torres (DEM até a semana passada, agora sem partido).

Com base em nota do site do Mino Pedrosa - aliado de Carlos Cachoeira -  vem a público, novamente, notícia veiculada pela Veja há um ano (09.05.2011) sobre um contrato de consultoria que minha empresa deu à empresa Delta. Como a própria reportagem da revista revela, aquela consultoria  tinha como objetivo análise de investimentos no Mercosul e na América Latina.

Por decisão exclusiva da Delta o contrato seria firmado com sua coligada Sygma. O trabalho foi realizado por dois meses e pago mediante emissão de nota fiscal da JDA Consultoria, no valor de R$ 20 mil.

Assunto velho volta a ser notícia um ano depois


Após um litígio entre as empresas citadas, um dos sócios - a quem estou processando por calúnia - depois de dizer até que desconhecia o contrato com minha consultoria, deu uma entrevista à Veja afirmando que se tratava de tráfico de influência, o que foi desmentido pela própria empresa contratante.

Como já frisei, um ano depois o assunto da matéria voltou ao noticiário ontem. Agora no Jornal Nacional da Rede Globo que, sintomaticamente, ao tratar do caso deflagrado pela operação Monte Carlo da Polícia Federal, que expôs as entranhas da ligação do crime organizado com políticos da oposição, quase esconde o principal personagem da história, o senador Demóstenes Torres.

No começo da operação Monte Carlo o noticiário distorcido, lembrando a todo momento a gravação que Carlos Cachoeira fez em 2002 com o Waldomiro Diniz, já fazia essa mesma tentativa de me vincular, mais uma vez, com o escândalo.

Omitem vídeo em que foi tramada minha saída do governo


Sintomaticamente esse noticiário não fazia referência à gravação que Cachoeira fez com o procurador da República José Roberto Santoro, pela qual fica exposto o objetivo de toda a armação: a de me tirar do governo Lula.

Mas, as provas do inquérito fizeram Demóstenes Torres, o Governo de Goiás e a ocupação do Estado pelo crime organizado virem à tona. Mais grave: jogaram luz sobre as relações de certa mídia - particularmente da revista Veja - com o crime organizado para forjar matérias políticas de interesse deste e de outros veículos de comunicação.


Fonte: Blog do Zé

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