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Vereador Luís Especiato e o Ministro da Saúde Alexandre Padrilha |
Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (18)
que a pasta vai investir cerca de R$ 505 milhões na rede de unidades
oncológicas do Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos serão aplicados
em infraestrutura (R$ 325 milhões) e na compra de aceleradores
lineares, equipamentos usados para radioterapia (R$ 180 milhões).
A previsão, de acordo com o ministério, é que nos próximos cinco
anos sejam adquiridos 80 aceleradores lineares, expandindo o acesso ao
tratamento para mais 28.800 pacientes ao ano.
Padilha explicou que a produção nacional desse tipo de equipamento só será possível com a futura instalação de uma fábrica no país, programada para entrar em atividade apenas em 2015.
Padilha explicou que a produção nacional desse tipo de equipamento só será possível com a futura instalação de uma fábrica no país, programada para entrar em atividade apenas em 2015.
“Hoje não existe nenhuma fábrica que produza acelerador linear no
nosso país e [há] pouquíssimos fornecedores mundiais – na verdade,
apenas dois grandes e outros de menor escala”, disse. “Isso fará com que
a produção de equipamentos também seja cada vez mais sustentável, gere
inovação tecnológica e empregos no nosso país”, completou Padilha.
As obras e os novos equipamentos devem ampliar tecnologicamente 48
unidades oncológicas que já oferecem radioterapia, além de criar mais 32
serviços. O objetivo, de acordo com o ministro, é reduzir a
desigualdade no acesso aos serviços de radioterapia, sobretudo nas
regiões Norte e Nordeste e no interior do Sul, do Sudeste e do
Centro-Oeste.
Atualmente, 135 dos 269 hospitais habilitados em alta complexidade
em oncologia no SUS oferecem serviços de radioterapia. Há ainda 13
serviços fora de hospitais. Ao todo, a rede pública responde por 75% de
todos os serviços no país voltados para essa área.
Apenas este ano, foram identificados 260 mil casos de câncer em
mulheres, dos quais 27% são de mama e de colo do útero. O combate a
esses dois tipos de câncer é considerado prioridade pela pasta.
Por Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
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