sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Diploma jornalístico: Emiliano defende fortalecimento das Escolas de Comunicação


Durante entrevista concedida à imprensa nesta quarta-feira (18), o deputado Emiliano José (PT-BA) defendeu o fortalecimento das faculdades de Comunicação de todo o país, bem como a importância do diploma para os profissionais de jornalismo.

“A qualidade do jornalismo melhorou, não podemos negar, mas é preciso que continuemos avançando rumo à excelência nas universidades. O MEC tem inclusive fechado várias faculdades com rigor, para que evitemos uma proliferação de faculdades que não ofereçam a preparação necessária ao profissional de jornalismo”, destacou o parlamentar. Emiliano que é a favor da exigência do diploma jornalístico ao exercício da profissão considera um equívoco o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) em desconsiderar a obrigatoriedade da formação universitária.

Exame da OAB - O parlamentar aproveitou ainda o debate, na Rádio Itaparica (BA), para posicionar-se contra o exame da Ordem dos Advogados da Brasil – OAB. “Por que utilizar um exame como este da Ordem, que traz resquícios da Idade Média para garantir que o profissional está apto a exercer sua profissão? E as outras áreas então, como o engenheiro, o médico, sobretudo, não deveriam então possuir um exame? Não acredito que alguém que passou anos cursando uma faculdade de Direito e que não possui os requisitos mínimos para a profissão adquiram estes conhecimentos por meio de uma preparação para o exame da Ordem. É a qualidade da graduação deste profissional que deve ser decisiva”, sentenciou o parlamentar.

Comissão da Verdade - Também questionado sobre a Comissão Nacional da Verdade, o deputado petista reafirmou a importância da Comissão para a história do país e lembrou que seu nome foi o mais cotado para assumir a relatoria do projeto, não sendo efetivado, entretanto, em virtude de pressões da oposição. “Acabei tendo o meu nome divulgado inclusive nos meios de comunicação como o relator do projeto do Executivo, por ser um dos deputados mais combativos pela instituição desta Comissão que considero um importante passo rumo à história daquele período".

Segundo dados do Comitê Baiano pela Verdade, ao longo de 21 anos de ditadura no Brasil, cerca de 500 mil pessoas foram perseguidas, mais de 60 mil presas, 30 mil torturadas e 10 mil tiveram de exilar-se. Ainda de acordo com o CBV, a partir de 1964, ocorreram aproximadamente 400 assassinatos e desaparecimentos políticos.

Por PT na Câmara

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