Brasília - O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a política
econômica implementada no país, a partir de 2003, gerou um nível de
emprego nunca antes visto no país, ao contrário das políticas
restritivas, com redução de postos de trabalho, adotadas por países da
Europa como forma de combater a crise financeira. Ele acha que “os
europeus terão que encontrar uma saída parecida com a que adotamos, de
dar estímulos à economia”, e vê no novo presidente da França, François
Hollande, uma “nova perspectiva para o continente”.
O comentário foi feito durante audiência, hoje (22), na Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde falou sobre as novas regras de
remuneração da poupança, anunciadas no início do mês. A mais
tradicional aplicação financeira do país deixará de ser corrigida pela
taxa referencial (TR) mais 0,5% sempre que a taxa básica de juros
(Selic) for igual ou menor que 8,5%. A correção será equivalente, então,
a 70% da Selic mais TR.
Analistas do mercado financeiro projetam a taxa básica de juros em 8%
ao ano até o final de 2012, e uma redução para 8,5% pode ocorrer já na
próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central
(BC) , agendada para o final deste mês, como estima o boletim Focus
divulgado ontem (21) pela autoridade monetária. Pelas regras de
correção da poupança, aberta do último dia 4 em diante, a nova
sistemática de remuneração será aplicada em junho se a expectativa se
confirmar.
Por Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
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