Ao participar ontem (18) da inauguração do Centro Municipal de
Educação Infantil Júlia Moreira da Silva, em Angra dos Reis (RJ), a
presidenta Dilma Rousseff destacou que investir em educação é garantir a
construção de um futuro de oportunidades. E afirmou que com o Programa
Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede
Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância) o governo federal
está revertendo um quadro de desigualdade que já começava no momento do
nascimento.
O centro de educação infantil irá funcionar em todos os meses do ano,
cujo modelo será replicado em creches de todo o país. O objetivo,
segundo a presidenta, é assegurar que as mães não deixem o mercado de
trabalho e, ao mesmo tempo, garantir o desenvolvimento educacional,
cognitivo, e psicossocial das crianças.
“Eu vim aqui porque para o Brasil essa não é apenas uma construção de
concreto, não é apenas uma construção bonita; para o Brasil esse é o
caminho do futuro, caminho para transformar as crianças nos brasileiros
que de fato vão construir este país”, afirmou.
Em seu discurso, a presidenta frisou que uma grande preocupação do
governo era garantir que as novas creches fossem inauguradas com alto
padrão de qualidade, levando em consideração as áreas de infraestrutura,
educacional e alimentar. Para ela, assegurar que uma criança de família
pobre tenha a mesma oportunidade das demais crianças é a raiz para que o
Brasil, no futuro, seja uma país plenamente desenvolvido no âmbito
social e econômico.
“Tenho certeza e quero assegurar que o Brasil tem grande capacidade
de crescimento, vai continuar gerando empregos, vai continuar garantindo
estruturas como essas das creches, políticas como essas das creches, e
assegurando que professoras tenham as oportunidades de transformar a
vida dos nossos brasileirinhos e das nossas brasileirinhas.”
A presidenta garantiu, ainda, que o governo manterá os investimentos
na educação da pré-escola à pós-graduação, e lembrou de programas
bem-sucedidos, como o Ciência sem Fronteiras, que oferece bolsas de
estudos para brasileiros cursarem o ensino superior nas melhores
universidades do mundo.
Como “dever de casa”, a presidenta levará para Brasília o desafio de
estudar uma maneira para garantir alimentação para as crianças nos
finais de semana.
ProInfância - O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou que
600 unidades para edução infantil estão sendo construídas em todo o
país, e beneficiarão 1,5 milhões de crianças de zero a cinco anos.
“Se não cuidarmos das crianças desde o nascimento, depois é muito difícil corrigir as defasagens educacionais”, afirmou.
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São para crianças como Marcos Pimenta, de 1 ano e 7 meses; Ana Paula Soares, 2 anos; Bryan Victor, 2 anos; e Kaike Baia da Silva, 1 ano e 9 meses, todos já matriculados na Centro Municipal de Educação Infantil Júlia Moreira da Silva, que o ProinFância foi pensado. Até 2014, serão 6 mil unidades de educação infantil para garantir que as mães tenham um local seguro e com qualidade para deixar seus filhos enquanto trabalham.
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São para crianças como Marcos Pimenta, de 1 ano e 7 meses; Ana Paula Soares, 2 anos; Bryan Victor, 2 anos; e Kaike Baia da Silva, 1 ano e 9 meses, todos já matriculados na Centro Municipal de Educação Infantil Júlia Moreira da Silva, que o ProinFância foi pensado. Até 2014, serão 6 mil unidades de educação infantil para garantir que as mães tenham um local seguro e com qualidade para deixar seus filhos enquanto trabalham.
Para a merendeira Maria Aparecida Pimenta, 35 anos, mãe do pequeno
Marcos, o acesso à creche representará uma economia de R$ 80 por mês, ou
seja, mais de 10% da renda mensal da família.
“Uma creche assim ajuda muito. Quando a creche antiga não funcionava, eu tinha de levar ele para o trabalho”, conta ela.
Silvana Apolinário, mãe de Ana Paula, já faz planos para retornar ao
mercado de trabalho, já que teve que deixar o emprego no fim do ao
passado porque não tinha com quem deixar a filha. Durante um tempo, ela
deixava Ana Paula com o avô e até tentou pagar uma babá. Não deu certo.
Por mês, as babás da região cobram R$ 300, um valor muito alto para ela e
para o marido, ajudante de obras.
“Assim que começarem as aulas, voltarei para o emprego. Já até combinei no restaurante que eu vou voltar”, conta animada.
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