O jogador Adriano deve depor na tarde desta segunda-feira (26) na 16ª
DP (Barra da Tijuca). Segundo o delegado Fernando Reis, o depoimento do
jogador deve ajudar a esclarecer alguns pontos sobre o tiro que atingiu a mão de uma estudante dentro do carro de Adriano. "A princípio, a gente vai tomar o depoimento às 18h", disse Reis.
Esta será a segunda vez que o atacante será ouvido pela polícia. No
primeiro depoimento, no sábado (24), o delegado Carlos César, que estava
excepcionalmente atuando na 16ª DP, disse que Adriano contou que foi a
própria vítima que efetuou, acidentalmente, o disparo.
O caso aconteceu quando o jogador saía de uma boate, na Barra da
Tijuca, Zona Oeste, acompanhado de quatro mulheres e um amigo por volta
das 5h30 de sábado. Adriano e a vítima já fizeram um exame para detectar
a presença de pólvora nas mãos.
"Eu só ouvi o barulho. Eu estava dirigindo o veículo. Eu não vi nada.
Só o barulho. A arma estava debaixo do banco e era minha", contou o PM
reformado Júlio César Barros, amigo de Adriano que dirigia o veículo.
Tiro partiu do banco de trás
No domingo (25), o delegado afirmou que, de acordo com os primeiros dados da perícia, o tiro que atingiu a mão da estudante partiu do banco de trás. De acordo com Reis, o laudo conclusivo da perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli só deve ficar pronto entre 20 e 30 dias.
No domingo (25), o delegado afirmou que, de acordo com os primeiros dados da perícia, o tiro que atingiu a mão da estudante partiu do banco de trás. De acordo com Reis, o laudo conclusivo da perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli só deve ficar pronto entre 20 e 30 dias.
A vítima, de 20 anos, contou à polícia que o jogador disparou acidentalmente,
ao manusear a arma do PM reformado. No entanto, além do jogador, outros
dois ocupantes do carro afirmam que foi a própria vítima que fez o
disparo.
Das seis pessoas ouvidas pela polícia, a estudante é a única que diz
que o jogador estava no banco de trás do carro. Em depoimento, Adriano
contou que estava no banco do carona dianteiro de seu carro, que era
dirigido pelo amigo policial. O PM confessou à polícia que a arma era de
sua propriedade. A Polícia Civil adiantou que o policial vai responder a
um processo adminsitrativo por negligência ou omissão na guarda de arma
de fogo.
Acareação
Para o delegado é “indispensável” uma acareação entre a vítima e os outros ocupantes do carro, incluindo o jogador. A expectativa da polícia é ouvir a jovem, assim que ela receber alta do Hospital Barra D´Or, onde está internada, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. A polícia também pretende fazer uma reconstituição do caso.
Para o delegado é “indispensável” uma acareação entre a vítima e os outros ocupantes do carro, incluindo o jogador. A expectativa da polícia é ouvir a jovem, assim que ela receber alta do Hospital Barra D´Or, onde está internada, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. A polícia também pretende fazer uma reconstituição do caso.
De acordo com o hospital, a previsão dos médicos é que a estudante seja submetida na terça-feira (27) a uma cirurgia de reconstrução da mão esquerda.
A equipe de ortopedia responsável pelo caso avalia que é possível que a
vítima não tenha sequelas na movimentação da mão, pois o tiro atingiu
apenas o osso, não afetando artérias, nem o tendão. O estado de saúde da
jovem é considerado bom.
Por G1 RJ
Segunda-feira 26 dezembro 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário nesta postagem!