Brasília - A cheia do Rio Acre atinge cerca de 64 mil pessoas, segundo
estimativas da Defesa Civil. Até o momento, 44,7 mil pessoas estão
desalojadas e 8,5 mil desabrigadas devido à segunda pior enchente já
registrada no estado.
De acordo com o chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e
Desastres da Defesa Civil, Armin Braun, a tendência é que a situação
piore ainda mais nos próximos dias. “Uma estimativa inicial é que 63,8
mil pessoas tenham sido afetadas. Esse número deve aumentar porque o Rio
Acre tende a continuar enchendo e as informações ainda estão chegando
do interior do estado”, disse Braun à Agência Brasil.
O chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres da
Defesa Civil acrescentou que a cheia do Rio Acre pode superar a pior já
registrada. “O Rio Acre, que está acarretado os maiores problemas, ainda
vai encher. As cidades localizadas acima da cidade de Rio Branco foram
muito afetadas e nos próximos dias o rio, que está já está com 17,46
metros acima do volume normal, pode superar 17,66 metros, que foi a
maior cheia já registrada, em 1997. A água está subindo lentamente, mas
isso é muito preocupante”.
Apesar da expectativa da piora da situação, Braun disse que o governo
estadual e o federal conseguiram agir preventivamente e evitar mortes.
As pessoas atingidas estão sendo levadas para abrigos oferecidos pelo
governo estadual e pelas prefeituras.
Ainda de acordo com Braun, foram distribuídas 2,8 mil cestas de
alimentos e 100 barracas pelo governo do estado. Dois helicópteros e
dois aviões da Força Aérea, além de 70 homens da Força Nacional de
Segurança, ajudam no socorro às vítimas no Acre.
Por Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
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