O índice de desemprego na Zona do Euro atingiu um recorde histórico
em dezembro de 2011 ao atingir 10,4% da população ativa, segundo dados
publicados nesta terça-feira 31 pela agência europeia de estatísticas, a
Eurostat. Esse é o oitavo mês consecutivo em que o nível alcançou ou
superou o limite dos 10%.
Segundo os cálculos da Eurostat, cerca de 16,5 milhões de pessoas estavam desempregadas na Europa em dezembro, ou seja, 20 mil a mais que em novembro.
A Espanha continua sendo o país com o maior índice de desemprego, com 22,9% da população desocupada, mesmo nível do mês anterior e à frente da Grécia (19,2%). Por outro lado, a Áustria se mantém como o país em que o desemprego é o mais baixo (4,1%), na frente de Holanda (4,9%) e Luxemburgo (5,2%).
O índice de desemprego na França, de 9,9%, aumentou em relação a novembro (9,8%). Na Alemanha, este índice se mantém nos 5,5%.
No conjunto da União Europeia (UE), em dezembro o índice de desemprego se manteve estável em relação a novembro, mas o Eurostat revisou para cima os dados de novembro (9,8%).
Justamente para impulsionar o crescimento e o emprego na Eurozona, os 27 dirigentes da UE se reuniram na segunda-feira 30 em Bruxelas. Os europeus acordaram um pacto que consagra a austeridade fiscal na Europa, além das medidas concretas para frear os flagelos de recessão e desemprego adotadas anteriormente.
Apenas Grã-Bretanha e República Checa ficaram fora do tratado, que responde a uma exigência de disciplina da chanceler alemã, Angela Merkel, em troca de maior solidariedade financeira.
O centro das atenções, mas uma vez, foi a Grécia, que representa 2% do PIB da Zona do Euro e país onde teve início a crise da dívida pública. “Pedimos que os ministros de Finanças (da Zona do Euro) realizem as ações necessárias para pôr em prática até o final da semana o acordo com os bancos e aprovem o novo programa de empréstimos de 130 bilhões de euros prometidos ao país”, disse o presidente da UE, Herman Van Rompuy.
A Grécia tenta concluir as negociações com os credores privados, entre eles bancos, companhias de seguros e fundos de investimento – que consentiram em perdoar 50% da dívida grega em suas mãos. Este acordo é condição indispensável para um novo pacote de ajuda a ser concedida pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Através desse pacto, os credores privados perdoariam cerca de 100 bilhões de euros da dívida grega, mas até agora as negociações tropeçaram nas taxas de juros exigidas da Grécia pelo restante da dívida. O Banco Central Europeu também está sob forte pressão para aceitar o perdão da dívida do país em seus ativos.
Pairou sobre a cúpula de Bruxelas a sombra da controvérsia relacionada a uma proposta alemã de colocar a Grécia sob uma estrita tutela fiscal europeia. A proposição foi rejeitada secamente por vários países, entre eles a França.
O presidente Nicolas Sarkozy considerou que isso não seria “razoável, democrático e eficaz”. O governo de Atenas também se manifestou contra.
Além das questões gregas, o pacto fiscal europeu obriga a fixação de um teto máximo de déficit de 0,5% do PIB sob pena de sanções (multa de até 0,1% do PIB) e exclui da ajuda europeia aqueles que não ratificarem o acordo.
A partir de agora, a Comissão Europeia ou qualquer país da Eurozona ou da UE que tenha firmado o tratado de governança europeia, poderá levar um país infrator ante o Tribunal da UE.
Segundo os cálculos da Eurostat, cerca de 16,5 milhões de pessoas estavam desempregadas na Europa em dezembro, ou seja, 20 mil a mais que em novembro.
A Espanha continua sendo o país com o maior índice de desemprego, com 22,9% da população desocupada, mesmo nível do mês anterior e à frente da Grécia (19,2%). Por outro lado, a Áustria se mantém como o país em que o desemprego é o mais baixo (4,1%), na frente de Holanda (4,9%) e Luxemburgo (5,2%).
O índice de desemprego na França, de 9,9%, aumentou em relação a novembro (9,8%). Na Alemanha, este índice se mantém nos 5,5%.
No conjunto da União Europeia (UE), em dezembro o índice de desemprego se manteve estável em relação a novembro, mas o Eurostat revisou para cima os dados de novembro (9,8%).
Justamente para impulsionar o crescimento e o emprego na Eurozona, os 27 dirigentes da UE se reuniram na segunda-feira 30 em Bruxelas. Os europeus acordaram um pacto que consagra a austeridade fiscal na Europa, além das medidas concretas para frear os flagelos de recessão e desemprego adotadas anteriormente.
Apenas Grã-Bretanha e República Checa ficaram fora do tratado, que responde a uma exigência de disciplina da chanceler alemã, Angela Merkel, em troca de maior solidariedade financeira.
O centro das atenções, mas uma vez, foi a Grécia, que representa 2% do PIB da Zona do Euro e país onde teve início a crise da dívida pública. “Pedimos que os ministros de Finanças (da Zona do Euro) realizem as ações necessárias para pôr em prática até o final da semana o acordo com os bancos e aprovem o novo programa de empréstimos de 130 bilhões de euros prometidos ao país”, disse o presidente da UE, Herman Van Rompuy.
A Grécia tenta concluir as negociações com os credores privados, entre eles bancos, companhias de seguros e fundos de investimento – que consentiram em perdoar 50% da dívida grega em suas mãos. Este acordo é condição indispensável para um novo pacote de ajuda a ser concedida pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Através desse pacto, os credores privados perdoariam cerca de 100 bilhões de euros da dívida grega, mas até agora as negociações tropeçaram nas taxas de juros exigidas da Grécia pelo restante da dívida. O Banco Central Europeu também está sob forte pressão para aceitar o perdão da dívida do país em seus ativos.
Pairou sobre a cúpula de Bruxelas a sombra da controvérsia relacionada a uma proposta alemã de colocar a Grécia sob uma estrita tutela fiscal europeia. A proposição foi rejeitada secamente por vários países, entre eles a França.
O presidente Nicolas Sarkozy considerou que isso não seria “razoável, democrático e eficaz”. O governo de Atenas também se manifestou contra.
Além das questões gregas, o pacto fiscal europeu obriga a fixação de um teto máximo de déficit de 0,5% do PIB sob pena de sanções (multa de até 0,1% do PIB) e exclui da ajuda europeia aqueles que não ratificarem o acordo.
A partir de agora, a Comissão Europeia ou qualquer país da Eurozona ou da UE que tenha firmado o tratado de governança europeia, poderá levar um país infrator ante o Tribunal da UE.
Por AFP
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