Brasília – As micro, pequenas e médias empresas terão R$ 2 bilhões a
mais para pegar emprestados do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES). Em reunião extraordinária, o Conselho
Monetário Nacional (CMN) ampliou de R$ 12 bilhões para R$ 14 bilhões o
limite de recursos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para
o setor.
De acordo com o Ministério da Fazenda, a mudança foi possível porque
o CMN reduziu a quantia disponível para financiamentos na compra de
ônibus e caminhões. Os recursos então foram transferidos para as linhas
de crédito a empresas que faturam até R$ 90 milhões por ano, que poderão
pegar empréstimos com juros de 6,5% ao ano.
O remanejamento dará mais folga ao BNDES para financiar a compra de
bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) pelas
micro, pequenas e médias empresas. Segundo a Fazenda, dos R$ 12 bilhões
anteriormente destinados, só restavam R$ 500 milhões para serem
emprestados.
Criado em julho de 2009 para aliviar os efeitos da crise
internacional sobre a indústria brasileira, o PSI oferece linhas de
crédito com juros subsidiados para estimular a produção, a aquisição e a
exportação de bens de capital, além de incentivar investimentos em
inovação tecnológica. Para garantir financiamento mais barato às
empresas, o Tesouro Nacional transfere recursos ao BNDES para compensar
as taxas mais baixas cobradas pelo banco.
Por Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
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