São Paulo – Jovens reuniram-se ontem (26) em Belo Horizonte, São Paulo
e Porto Alegre para protestar contra torturadores que participaram de
ações de repressão durante a ditadura no Brasil (1964-1985). Organizado
pelo Levante Popular da Juventude, o intuito é expor publicamente
participantes diretos da violência repressiva, com atos próximos aos
locais onde vivem os acusados.
Para Lira Alli, estudante paulista, o importante do ato, conhecido como "escracho" e realizado originalmente na Argentina, é levantar questões do passado que não são discutidas e abordadas em sala de aula. "A gente já vinha há algum tempo pensando em realizar ações deste tipo, inspirados, especialmente, no que a juventude de outros países da América Latina já vem fazendo", explicou Alli.
Em São Paulo, com a participação de 200 estudantes, o alvo dos protestos foi o delegado aposentado do antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), David dos Santos Araujo, que hoje tem uma empresa de segurança privada. "Capitão Lisboa", como era conhecido à época, é acusado, por uma ação civil pública do Ministério Público Federal, de envolvimento na tortura e morte de Joaquim Alencar de Seixas.
Para Lira Alli, estudante paulista, o importante do ato, conhecido como "escracho" e realizado originalmente na Argentina, é levantar questões do passado que não são discutidas e abordadas em sala de aula. "A gente já vinha há algum tempo pensando em realizar ações deste tipo, inspirados, especialmente, no que a juventude de outros países da América Latina já vem fazendo", explicou Alli.
Em São Paulo, com a participação de 200 estudantes, o alvo dos protestos foi o delegado aposentado do antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), David dos Santos Araujo, que hoje tem uma empresa de segurança privada. "Capitão Lisboa", como era conhecido à época, é acusado, por uma ação civil pública do Ministério Público Federal, de envolvimento na tortura e morte de Joaquim Alencar de Seixas.
O resgate histórico dos períodos de repressão durante a ditadura
militar foi relacionado este ano pelos estudantes para que os atos de
protesto suscitem a importância da criação da Comissão da Verdade. O
colegiado, aprovado e sancionado no ano passado, ficará a cargo de
investigar, com acesso livre a documentos, casos de violação aos
direitos humanos durante o período de 1946 a 1988. Para sair do papel, a
comissão precisa agora que seus integrantes sejam escolhidos pela
presidenta Dilma Rousseff.
"Foi justamente por conta do processo que está se formando em torno
da Comissão da Verdade que a gente decidiu fazer esse ato. Primeiro por
conta de crimes pelos quais alguns militares são acusados e processados e
que não são de conhecimento da população. Também queremos fazer com que
a sociedade se posicione a esse respeito, por ser uma passagem sombria
da nossa história e que precisa ser resgatado", ressaltou a estudante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário nesta postagem!