São Paulo - Seis pessoas foram presas ontem (27) acusadas de
participação no conflito de domingo (25) envolvendo torcedores da
Gaviões da Fiel, do Corinthians, e da Mancha Alviverde (antiga Mancha
Verde, do Palmeiras. Os mandados são de prisão temporária pelo prazo de
30 dias. A polícia continua levantando a identidade de mais torcedores
envolvidos nos atos de violência e anunciou que alguns fugiram para
outros estados, mas que também podem ser presos nas próximas horas.
Durante a manhã, policiais da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos
de Intolerância (Decradi) e do Departamento Estadual de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriram mandados de busca, apreensão e prisão
nas sedes das duas torcidas, onde foram apreendidos computadores,
uniformes e R$ 150 mil.
O conflito resultou até agora na morte de dois torcedores do
Palmeiras, um deles com morte cerebral, de acordo com os médicos. Os
atos de violência envolvendo as duas torcidas ocorreram na zona norte da
capital, antes do jogo entre o Palmeiras e Corinthians pelo campeonato
paulista.
O delegado Jorge Carlos Carrasco, diretor do DHPP, disse esta tarde
acreditar que o principal motivo para o confronto foi a vingança pela
morte de um torcedor do Corinthians, ocorrida em 2011. “Tudo leva a crer
que a motivação [para o confronto] foi a morte de um corintiano no ano
passado”, destacou.
Por meio de um comunicado na internet, a torcida Mancha
Alviverde declarou ter sido vítima de uma emboscada. Durante entrevista
coletiva, a delegada Margarette Barreto, do Decradi, disse que não há
mocinhos no caso. “A Mancha não pediu escolta policial e saiu da zona
norte buscando o confronto. Eles não queriam a polícia interferindo na
vida deles”, declarou.
Por Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
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