Dados do relatório do Banco Mundial sobre igualdade de gênero e
desenvolvimento revelam: a inserção da força de trabalho feminina no
mercado de trabalho pode aumentar em até 25% a produtividade de um país.
Os dados, que devem ser divulgados na íntegra, ainda nesta terça-feira
(06/03), foram antecipados na tribuna pela senadora Marta Suplicy
(PT-SP), ativista pelos direitos das mulheres.
O relatório traça um diagnóstico da situação das mulheres no mundo, faz sugestões, adverte e analisa as dificuldades de diversos países. Segundo a senadora, os dados demostram a importância da mulher para o desenvolvimento econômico de uma Nação.
“O que me anima no relatório é que as coisas estão mudando, os países estão melhorando, a situação da mulher está melhorando”, destacou a senadora, lembrando que, embora ainda muito longe do cenário ideal, a situação das mulheres melhorou muito no mundo e especialmente no Brasil.
“A inserção de mulheres no mercado de trabalho brasileiro cresceu 22% e, para se ter uma ideia, em vários países vizinhos essa parcela não ultrapassa os 16%” disse.
O grande problema apontado por Marta Suplicy, porém, é que as mulheres ainda ganham muito menos. “Para cada R 1,00 que o homem ganha, uma mulher ganha R$ 0,73, para executar exatamente a mesma função”, afirmou.
“Nisso nós só estamos abaixo do México. É uma situação que é um problema de desenvolvimento, mas é principalmente um problema cultural”, denunciou.
Violência doméstica
A senadora paulista também chamou a atenção para os dados do relatório do Bird sobre violência doméstica. “Em São Paulo, que é o meu Estado, 27% das mulheres já tiveram algum episódio de violência doméstica, o que equivale a 1,6 milhão de mulheres sendo vítimas de maus tratos dentro de suas casas”, alertou.
Marta recordou que o relatório foi divulgado pela primeira vez em outubro passado, em Washington. O Brasil é o primeiro país fora dos Estados Unidos onde os dados são lançados. “O Brasil é citado cerca de 40 vezes, sendo que 10 vezes de forma negativa. Mas é citado principalmente pelo bom exemplo de iniciativas ou pelo apoio à redução da desigualdade entre os gêneros”, observou.
O relatório traça um diagnóstico da situação das mulheres no mundo, faz sugestões, adverte e analisa as dificuldades de diversos países. Segundo a senadora, os dados demostram a importância da mulher para o desenvolvimento econômico de uma Nação.
“O que me anima no relatório é que as coisas estão mudando, os países estão melhorando, a situação da mulher está melhorando”, destacou a senadora, lembrando que, embora ainda muito longe do cenário ideal, a situação das mulheres melhorou muito no mundo e especialmente no Brasil.
“A inserção de mulheres no mercado de trabalho brasileiro cresceu 22% e, para se ter uma ideia, em vários países vizinhos essa parcela não ultrapassa os 16%” disse.
O grande problema apontado por Marta Suplicy, porém, é que as mulheres ainda ganham muito menos. “Para cada R 1,00 que o homem ganha, uma mulher ganha R$ 0,73, para executar exatamente a mesma função”, afirmou.
“Nisso nós só estamos abaixo do México. É uma situação que é um problema de desenvolvimento, mas é principalmente um problema cultural”, denunciou.
Violência doméstica
A senadora paulista também chamou a atenção para os dados do relatório do Bird sobre violência doméstica. “Em São Paulo, que é o meu Estado, 27% das mulheres já tiveram algum episódio de violência doméstica, o que equivale a 1,6 milhão de mulheres sendo vítimas de maus tratos dentro de suas casas”, alertou.
Marta recordou que o relatório foi divulgado pela primeira vez em outubro passado, em Washington. O Brasil é o primeiro país fora dos Estados Unidos onde os dados são lançados. “O Brasil é citado cerca de 40 vezes, sendo que 10 vezes de forma negativa. Mas é citado principalmente pelo bom exemplo de iniciativas ou pelo apoio à redução da desigualdade entre os gêneros”, observou.
Por Giselle Chassot - PT no Senado
Terça-feira, 6 de março de 2012
Terça-feira, 6 de março de 2012
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